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Greve afeta 39 plataformas da Petrobras na Bacia de Campos

Petroleiros protestam contra a suspensão de benefício adicional de hora extra para novos contratados

Por Da Redação
25 jul 2013, 12h33

Trabalhadores do setor de petróleo começaram uma greve de 24 horas no início desta quinta-feira em 39 plataformas para protestar contra a redução de compensações de horas extras pela Petrobras, disseram os sindicatos dos funcionários do setor. Na quarta-feira, a categoria afirmava que a greve atingiria 33 plataformas. Atualmente, a Petrobras tem 46 plataformas ativas na Bacia de Campos, a mais importante em volume bombeado no país. Um representante da estatal disse que, apesar da paralisação, não haveria interrupção na produção de petróleo e gás.

O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, que representa os trabalhadores da Bacia de Campos, disse que a greve, que começou pouco antes da 3 horas da manhã, chegou a interromper a produção das plataformas P-07 e P-15. O sindicato disse que as duas unidades foram desativadas pela gerência. Juntas, as duas plataformas produzem em média 12.300 barris de petróleo por dia, segundo a entidade. As outras 37 plataformas em Campos estariam produzindo, apesar da greve. Em geral, os trabalhadores mantêm uma equipe mínima para garantir a segurança das operações.

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A categoria protesta contra decisão da Petrobras de suspender o pagamento adicional por horas extras no repouso, segundo o sindicato. “Os trabalhadores embarcados recebiam como se estivessem em terra. Esse cálculo por mais de 10 anos estava sendo feito errado”, disse o diretor da Federação Única dos Petroleiros, Francisco José de Oliveira, explicando que a empresa deixou de pagar uma correção desta diferença.

Cerca de 4.500 funcionários trabalham embarcados em Campos. Em dezembro de 2011, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) emitiu decisão favorável aos funcionários embarcados para que recebessem um valor superior em horas extras. O pagamento começou a ser feito em abril de 2012. Este mês, a estatal conseguiu uma liminar junto ao TST que prevê que novos funcionários não sejam incluídos neste benefício.

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A Petrobras afirmou que está aberta para o diálogo com os sindicatos mas não informou se havia negociações ativas sobre a compensação de horas extras. Em greves similares, de duração curta, no passado, a Petrobras conseguiu manter a produção em suas plataformas.

Em maio, a Bacia de Campos produziu 82% da produção total do Brasil, de 1,99 milhão de barris de petróleo por dia e 37% da produção nacional de gás natural, de 74,9 milhões de metros cúbicos por dia. Cerca de 90% da produção brasileira é realizada pela Petrobras.

(Com Reuters)

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