EUA tentam, de novo, limitar remunerações em Wall Street
Proposta apresentada nesta quinta-feira foi baseada nas leis de reforma financeira aprovadas após a crise de 2008 e 2009
Um grupo de reguladores dos Estados Unidos apresentou nesta quinta-feira uma nova proposta detalhando as restrições à remuneração em grandes empresas financeiras. A proposta de limitação não é de salários, mas de incentivos e benefícios.
O plano, baseado nas leis de reforma financeira aprovadas após a crise de 2008 e 2009, restringe como as empresas financeiras, incluindo bancos de Wall Street, podem pagar altos executivos e outros funcionários para evitar que as instituições enfrentem riscos de perdas expressivas. Os reguladores apresentaram a proposta pela primeira vez em 2011. Esta é uma versão modificada.
A National Credit Union Administration divulgou o plano revisado no seu site nesta quinta-feira. A proposta foi elaborada em conjunto por esse órgão regulador e outros cinco, incluindo a Securities and Exchange Commission (SEC, reguladora do mercado de capitais americano) e o Federal Deposit Insurance Corp.
De acordo com a proposta, todas as instituições financeiras dos EUA com ativos de pelo menos 1 bilhão de dólares terão que documentar anualmente a estrutura para remuneração de seus empregados. Apesar disso, a maioria das propostas mira instituições com 50 bilhões de dólares em ativos ou mais.
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(Com Reuters)