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Em pregão volátil, dólar ‘confirma’ patamar de R$ 2

Valorização do dólar acontece devido a preocupações de investidores com relação à zona do euro

Por Da Redação
16 Maio 2012, 17h19

Em um dia de forte oscilação, o dólar iniciou o pregão em queda, inverteu o sinal no meio do dia acompanhando o cenário externo e fechou nesta quarta-feira em leve alta. A preocupação quanto a uma saída desordenada da Grécia da zona do euro tem reduzido o apetite por riscos dos investidores (o que diminui o capital investido em países emergentes como o Brasil).

Assim, o dólar à vista fechou a 2,0010 reais (+0,05%) no maior nível desde 8 de julho de 2009, quando a cotação foi de 2,0100 reais. Na máxima, a moeda bateu 2,0080 reais e chegou a 1,9870 reais na mínima. No fim da tarde, o dólar para junho de 2012 recuava 0,07%, a 2,008 reais.

Um estrategista de banco europeu afirmou que, após a depreciação do real em março e abril, alimentada, sobretudo, pelas intervenções e medidas do governo, a valorização mais recente do dólar parece estar sendo conduzida por preocupações ligadas à zona do euro.

Um operador ouvido pela reportagem não vê como provável a venda de dólares pelo Banco Central em reação ao nível de 2,00 reais. “O aumento do preço do dólar e o aumento da inflação não ocorrem de forma automática”, disse. Alguns analistas, porém, afirmam que um patamar superior a 2,00 reais deve ser suficiente para deflagrar a venda de moeda.

O Banco Central Europeu (BCE) confirmou nesta quarta-feira que interrompeu negociações com alguns bancos gregos nas suas operações regulares de política monetária, até que essas instituições sejam adequadamente recapitalizadas. Nos Estados Unidos, a ata do Federal Reserve mostrou preocupação com Europa e com a situação fiscal do país.

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Por aqui, dados do Banco Central indicam que o fluxo cambial voltou a ficar positivo na segunda semana de maio, em 121 milhões dólares. O montante diminuiu a saída de recursos no acumulado do mês, que agora marca fluxo cambial negativo de 639 milhões de dólares até o dia 11. Também no mês de maio, até o dia 11, as reservas internacionais aumentaram em 63 milhões de dólares, graças às compras de dólar realizadas pelo BC no mercado à vista.

(com Agência Estado)

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