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Dólar fecha em R$ 3,34 e Bolsa em queda à espera de julgamento do STF

A preocupação com a tensão comercial entre a China e os Estados Unidos também preocupa os investidores

Por Reuters
Atualizado em 13 abr 2018, 18h58 - Publicado em 4 abr 2018, 18h12

Depois de chegar perto de 3,37 reais na máxima da sessão, o dólar atraiu vendedores e acabou fechando praticamente estável nesta quarta-feira, mas com o mercado ainda bastante cauteloso com a cena política e o futuro da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O dólar avançou 0,08%, a 3,3408 reais na venda, depois de atingir a máxima de 3,3691 reais pela manhã. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 0,05%.

Na Bolsa, seu principal índice reduziu as perdas no fim do dia. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou em baixa de 0,31%, aos 84.359,69 pontos. A perda beirou os 2% no começo da quarta-feira.

A moeda americana já havia subido 1,15% frente ao real nas duas sessões anteriores justamente pelos temores com a cena política interna. “Quando a moeda encostou em 3,37 reais, os exportadores aproveitaram para vender e os especuladores, para desmontarem posições defensivas”, comentou o profissional da mesa de câmbio de uma corretora local.

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Nesta sessão, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgava o habeas corpus preventivo pedido pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de Lula, já condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro, e que pode resultar na prisão do ex-presidente e mudar a cena eleitoral.

Lula lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial de outubro e o mercado o considera menos comprometido com as contas públicas.

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Cenário externo

No exterior, as tensões entre Estados Unidos e China aumentaram depois que Pequim respondeu rapidamente aos planos americanos de adotar tarifas sobre outros 50 bilhões de dólares em bens chineses, retaliando com uma lista de taxas similares sobre importações dos Estados Unidos. O dólar exibia suave queda ante uma cesta de moedas e passou a operar misto ante divisas de países emergentes.

“Os emergentes seriam os grandes perdedores no caso de uma guinada mais acentuada em direção ao protecionismo, mas é pouco provável que as medidas mais recentes tenham grande impacto sobre as exportações globais dos mercados emergentes”, escreveu a empresa de pesquisas macroeconômicas Capital Economics em relatório.

O Banco Central brasileiro não anunciou qualquer intervenção no mercado de câmbio nesta sessão. Em maio, vencem 2,565 bilhões de dólares em swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares.

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