PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana

Desemprego em queda é boa notícia para ala conservadora do Banco Central

Alguns diretores do BC defendem manutenção da Selic em 13,75% por mais algum tempo; taxa de desemprego sinaliza atividade econômica aquecida

Por Pedro Gil Atualizado em 28 jul 2023, 16h52 - Publicado em 28 jul 2023, 13h43

A taxa de desemprego ficou em 8% no trimestre encerrado em junho, o menor resultado para o período desde 2014. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 28, houve um recuo de 0,8 ponto percentual em relação ao período de janeiro a março. Já na comparação com o segundo trimestre de 2022 (9,3%), o índice teve queda de 1,3 p.p.

O resultado é boa notícia para a ala mais conservadora do Comitê de Política Monetária (Copom), liderada pela diretora de Assuntos Internacionais do Banco Central, Fernanda Guardado, e pelo diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, que lutará pela manutenção da taxa de juros em 13,75%, conforme mostra a capa de VEJA desta semana. Boa notícia porque corrobora a tese de que o país não está em desaceleração econômica e o BC poderia segurar por mais algum tempo o patamar atual da Selic. “A abertura do relatório foi bastante forte, com alta na taxa de participação, população ocupada batendo recorde, e realmente sinaliza um mercado de trabalho bem aquecido”, afirma Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura.

O mercado está dividido quanto aos próximos passos do Copom. Alguns acreditam que a redução, sinalizada na ata da última reunião, em junho, será “parcimoniosa”, de apenas 0,25 ponto percentual. Outros creem que, após a desaceleração detectada pelo IBC-Br e a elevação da nota de crédito do Brasil pela Fitch, o BC poderá acelerar o ritmo de descompressão da política monetária, em 0,50 ponto percentual. “Eu não acho que seja um limitante para o 0,50 na semana que vem, mas com certeza é um fator de risco para a taxa terminal de juros. O mercado chegou a precificar uma Selic terminal abaixo de 9,0% em 2024, acho que tem um viés de alta pra essa visão”, explica Borsoi.

Ao todo, havia 8,6 milhões de pessoas desocupadas no país no segundo trimestre, uma queda de 8,3% em relação ao trimestre anterior e de 14,2% se comparado ao mesmo período de 2022. Além da taxa de desemprego, outro indicador importante também avançou. A ocupação, que mostra o número de pessoas efetivamente trabalhando, foi de 98,9 milhões de pessoas, aumento de 1,1% na comparação trimestral e de 0,7% na anual.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.