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Comércio prevê o pior Dia das Mães em vendas em 11 anos

Entidade do setor projeta aumento de apenas 0,5% no volume de vendas em relação a igual período do ano passado, com receita estimada em R$ 6,5 bilhões

Por Da Redação
1 Maio 2015, 12h17

O varejo brasileiro deve registrar em 2015 o pior desempenho em um Dia das Mães desde 2004, estima a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Para a data comemorativa, a mais importante para o comércio depois do Natal, a CNC projeta aumento de 0,5% no volume de vendas em relação a igual período do ano passado, com receita próxima a 6,5 bilhões de reais.

Diante da quase estagnação das vendas do varejo, as contratações de temporários tendem a ser menores este ano. No total, devem ser geradas 29,6 mil vagas, 0,5% a menos do que no Dia das Mães de 2014. Em termos porcentuais, é o pior desempenho de toda a série, iniciada em 2008 para este quesito.

O salário médio de admissão no varejo deverá ficar em torno de 1.105 reais (queda real de 0,7% ante um ano atrás). “As perspectivas de efetivação também devem ser menos favoráveis”, avalia a CNC.

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Setores – O setor de vestuário deve ser o maior contratante, responsável por 56,4% das vagas abertas no período. Mesmo assim, o contingente de 16,9 mil trabalhadores que devem ser admitidos será 1,5% inferior do que na mesma data comemorativa de 2014.

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O segmento de vestuário costuma ser um dos maiores empregadores nesta época do ano, diante da grande procura por artigos deste setor. Além dele, as categorias de hiper e supermercados e de móveis e eletrodomésticos também estão entre as preferidas para a compra de presentes. Juntos, os três segmentos são responsáveis por 71% da movimentação esperada no período. Todas, porém, devem registrar retração nas vendas.

“A despeito da evolução mais favorável dos preços dos produtos comercializáveis nos últimos meses, as vendas em diversos segmentos do varejo já sofrem impactos negativos em decorrência da elevação do custo do crédito ao consumidor, cuja atual taxa de juros (54,4% ao ano) se encontra no patamar mais elevado desde março de 2011, segundo relatório recente do Banco Central”, destacou a CNC.

(Com Estadão Conteúdo)

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