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Bolsa bate novo recorde após condenação de Lula em 2ª instância

O bovespa fechou em 83.680 pontos pela primeira vez na história, superando o patamar alcançado na segunda-feira (81.675)

Por Da redação
Atualizado em 24 jan 2018, 18h34 - Publicado em 24 jan 2018, 17h31

bolsa de valores de São Paulo bateu novo recorde histórico nesta quarta-feira, 24, subindo mais de 3% após o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) confirmar por unanimidade a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá (SP).

O Ibovespa fechou em 83.680 pontos pela primeira vez na história, alta de 3,72%, superando o recorde registrado na segunda-feira (81.675). O dólar despencou quase 2,5%, indo ao patamar de 3,15 reais nesta quarta-feira.

O Ibovespa operou em alta durante o dia todo, e o movimento se intensificou logo após o desembargador Leandro Paulsen, revisor no processo em segunda instância contra o ex-presidente, concluir seu voto. O magistrado seguiu o relator, formando maioria pela condenação. O julgamento terminou com 3 votos a 0 em desfavor do recurso de Lula.

O otimismo do mercado financeiro em relação ao resultado do julgamento é que a confirmação da condenação deve inviabilizar a candidatura do petista em 2018.

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Segundo analistas financeiros, existe o temor de que uma eventual vitória do ex-presidente altere os rumos da política econômica. Lula lidera as pesquisas de intenção de voto. Para o economista sênior da consultoria Tendências, Silvio Neto, o mercado avalia que embora ainda haja possibilidade de algum outro recurso no campo jurídico, as chances de candidatura caem drasticamente. “Além do placar, os discursos dos magistrados têm sido muito firmes e contundentes”, disse a VEJA.

O bom humor no mercado externo também ajudava na queda do dólar, que atingiu as mínimas de três anos sobre uma cesta de divisas de outros países. Na véspera, a moeda norte-americana havia subido 0,90%, num movimento de cautela à espera do julgamento.  O movimento ocorre devido a preocupações sobre a agenda protecionista dos Estados Unidos e após o secretário do Tesouro do país, Steven Mnuchin, dizer que via com bons olhos a fraqueza do dólar.

(Com Reuters)

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