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BM&FBovespa abre pressionada por queda na atividade doméstica

Com o resultado negativo de 1,4% da prévia do PIB de maio, economistas podem reduzir ainda mais projeção de crescimento para este ano

Por Da Redação
12 jul 2013, 12h08

A BM&FBovespa abriu o pregão desta sexta-feira em queda de 0,12%, aos 46.570 pontos, com os investidores abatidos por um novo dado fraco sobre a atividade doméstica e atentos ao comportamento das petrolíferas brasileiras. É válido lembrar que trata-se do último dia para os ajustes antes do vencimento de opções sobre ações, na segunda-feira, o que deve trazer maior volatilidade para os negócios locais. Às 11h50, o Ibovespa caía 0,68%, aos 46.308 pontos.

Internamente, porém, os investidores já se mostram arredios com a divulgação do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), calculado pelo Banco Central, que registrou queda de 1,4%, a maior desde dezembro de 2008. Em relação a maio de 2012, a alta foi de 2,61%, número que mostra desaceleração em relação à comparação de 12 meses mostrada em abril. Assim, o Produto Interno Bruto (PIB) entra na zona de forte preocupação do mercado e as estimativas para o indicador no ano podem cair ainda mais.

Outro fator negativo é a mensagem que o governo chinês passou sobre uma expansão econômica menor do que a esperada anteriormente. O ministro das Finanças chinês comentou que a economia poderia subir 7% – e que tal desempenho seria aceitável. A meta oficial é de 7,5%. As commodities podem perder com isso, uma vez que a China é um grande comercializador.

Trata-se, portanto, de um viés negativo para as ações da Vale. A mineradora também será negociada sob a influência do vencimento de opções sobre ações, também na segunda-feira. E, como hoje é o último dia para os ajustes finais antes do início do “jogo” entre “comprados” e “vendidos”, as demais blue chips, principalmente Petrobras, também podem ficar à mercê do exercício.

E as empresas do Grupo EBX, de Eike Batista, se mantêm no radar, agora que a Justiça negou pedido de bloqueio de bens do empresário. Os bancos credores aguardam que o bilionário venda fatias de suas empresas para honrar compromissos financeiros e evitar assumir perdas com o grupo, comprometendo lucro e capacidade de emprestar. Às 11h50, a ação da OGX era negociada a 52 centavos, em queda de 5,65%.

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Dólar – No mercado de câmbio o dólar sobe nesta sexta-feira. Depois de abrir a 2,2666 reais, alta de 0,33%, a moeda oscilou pouco nesta manhã. Por volta de 11h50 estava cotada a 2,2672 reais (0,35%).

A moeda avançava durante a manhã, mesmo depois de o Banco Central ter anunciado, na noite de quinta-feira, a retirada da exigência de capital em empréstimos no exterior feitos por instituições financeiras do mesmo grupo para facilitar a entrada de recursos estrangeiros no país. A medida desfaz uma exigência instituída em junho de 2008, que tinha como objetivo conter o fluxo de entrada de capital, que, nos últimos anos, ajudou a valorizar o real sobre o dólar.

Também nesta sexta-feira autoridades do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, disseram que estão considerando ajustar as metas da política monetária do país com uma promessa de manter as taxas de juros baixas por mais tempo. Assim, evitariam uma alta preocupante nos custos de empréstimos estabelecidos pelo mercado.

(com Estadão Conteúdo)

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