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BCE promete manter liquidez a bancos solventes

Analistas apontam outras ações necessárias, tais como ressuscitar programas de compra de bônus de governos da região e ofertar mais empréstimos

Por Da Redação
9 jul 2012, 15h58

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, disse nesta segunda-feira que a instituição está disposta a fazer o que for necessário para dar suporte à economia e aos bancos da eurozona. Ele participa de encontro dos ministros das Finanças da União Europeia (UE) para discutir a situação atual e traçar os próximos passos, especialmente para a ajuda à Espanha.

“O banco central tem toda a capacidade de agir de forma firme e no momento certo para garantir a estabilidade de preços”, disse o presidente do BCE. Isso significa, explicou, resguardar a região tanto contra o excesso de inflação quanto de índices de preços muito baixos.

Apesar de não entrar em detalhes sobre quais medidas o BCE tomará, Draghi afirmou que o banco vai manter as linhas de liquidez abertas a todos os bancos solventes. Na semana passada, o BCE cortou os juros básicos da região do euro para o menor nível histórico, de 0,75%, e reduziu a 0% a taxa dos depósitos bancários na região.

Muitos analistas acreditam que o BCE deveria ressuscitar seu programa de compra de bônus de governos da região, oferecer mais empréstimos de longo prazo ou emprestar para os fundos de resgate europeus para que estes tenham mais recursos para dar suporte direto aos bancos e governos nacionais endividados do bloco. Tais medidas, entretanto, sequer foram discutidas pelo conselho do BCE, disse Draghi na sua entrevista à imprensa após a decisão.

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Bom sinal – Ainda nesta segunda-feira, o membro da diretoria executiva do BCE, Peter Praet, disse que embora a decisão tomada pelos líderes da zona do euro de criar uma união bancária tenha sido “um bom sinal”, embora ele tenha falado que o papel do supervisor bancário europeu levará tempo e será desafiador.

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“Precisamos pensar sobre a separação entre a função monetária e a função de supervisão”, afirmou Praet. “E se as coisa derem errado, como dividir o peso das consequências dos erros”, acrescentou ele. Praet admitiu que a crise revelou falhas no desenho da construção da zona do euro.

Para ele, a redução de juros na semana passada foi importante para mostrar que 1% não é um piso. “Sabemos que juros muito baixos por um longo período de tempo cria problemas. Por outro lado, existe um tabu em relação à taxa de juros”, afirmou Praet.

(com Agência Estado)

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