UBC: 79% das mulheres na música já sofreram discriminação
Levantamento inédito da União Brasileira de Compositores apontou ainda problemas no recebimento de direitos autorais
![Música](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/05/woman-944261_1920.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Uma nova pesquisa da União Brasileira de Compositores, com o objetivo de medir a participação feminina entre os associados, reuniu mais de 250 mulheres para entender suas experiências na indústria da música. Como resultado, foi descoberto que 79% delas afirmou ter sofrido discriminação de gênero em algum momento na carreira.
Outra descoberta foi a de que, aos poucos, a diversidade de gênero e de orientação sexual começa a despontar entre as entrevistadas, das quais 55% se consideram mulheres cisgênero heterossexuais, 23% cisgênero bissexuais, 17% cisgênero homossexuais e 1% mulheres transgênero.
Além disso, 53% das mulheres entrevistadas afirmaram nunca terem recebido algum valor de direitos autorais. Apenas 3% do grupo recebem mais de 54 mil reais em direitos desse tipo.
O relatório faz parte da edição 2021 da pesquisa Por Elas Que Fazem a Música, iniciativa da União Brasileira de Compositores que visa ressaltar a necessidade de equiparação de condições e rendimentos entre os sexos no mercado musical.