Sertão, noivas e sereias: o pré-Carnaval de São Paulo em 360°
Mais de 180 desfiles levaram 3,95 milhões de foliões às ruas no primeiro fim de semana de fevereiro. Confira imagens imersivas captadas por VEJA
Por Gustavo Luizon
Atualizado em 9 fev 2018, 18h45 - Publicado em 9 fev 2018, 17h18
Foliãs se divertem no bloco Casa Comigo, no pré-Carnaval de São Paulo (João Castellano/VEJA.com)
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Para assistir ao vídeo em 360º em celulares com sistema operacional iOS, é necessário ter instalado o aplicativo do YouTube. Feita a instalação, clique aqui.
Captação de imagens com Samsung Gear 360º
Em sua origem tímido e com poucos blocos, o Carnaval de rua de São Paulo vem ganhando mais importância a cada ano. Em 2015, quando a festa conquistou os foliões, a cidade recebeu 270 blocos carnavalescos que levaram 1,5 milhão de pessoas às ruas. De lá para cá, esses números só fizeram crescer: em 2018, a expectativa é de que 490 desfiles aconteçam nos fins de semana de fevereiro, arrastando 4 milhões de foliões. Só no primeiro fim de semana do mês, 187 blocos passaram pela capital paulista, levando à festa 3,95 milhões de pessoas e antecipando o clima que deve dominar as próximas semanas, com muita purpurina, multidões fervorosas entoando canções como fossem hinos e a esperança de que o Carnaval seja eterno.
VEJA acompanhou e registrou o trajeto de quatro deles em imagens 360°, que oferecem uma experiência imersiva, e o resultado pode ser visto acima.
Saiba mais sobre cada bloco acompanhado por VEJA e confira outras fotos dos desfiles:
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Casa Comigo
1/10 Foliãs se divertem no bloco Casa Comigo, um dos maiores do pré-Carnaval de São Paulo, somando aproximadamente 500 mil pessoas (João Castellano/VEJA.com)
2/10 Folião segura estandarte do Bloco Casa Comigo, no pré-carnaval de São Paulo (João Castellano/VEJA.com)
3/10 Bloco Casa Comigo agita foliões durante o pré-Carnaval em São Paulo (SP) - 03/02/2018 (Nacho Doce/Reuters)
4/10 Ellen Jabour, musa do Bloco Casa Comigo, durante desfile na Avenida Brigadeiro Faria Lima, zona oeste da capital paulista (Gero Rodrigues/O Fotografico/Protegido: Estadão Conteúdo)
5/10 Bloco Casa Comigo agita foliões durante o pré-Carnaval em São Paulo (SP) - 03/02/2018 (Nacho Doce/Reuters)
6/10 Com a tradição de se vestir para casar, o público do bloco Casa Comigo aproveita para procurar seus pares (João Castellano/VEJA.com)
7/10 Foliões curtem o pré-Carnaval de São Paulo no bloco Casa Comigo, na região do Largo da Batata (João Castellano/VEJA.com)
8/10 Músicos entoam o hino do bloco Casa Comigo, que fala sobre um amor de carnaval, desesperado, e que na pior das hipóteses se encerra na quarta-feira de cinzas (João Castellano/VEJA.com)
9/10 Foliãs seguram o estandarte do Bloco Casa Comigo durante o desfile que foi do Instituto Tomie Ohtake ao Largo da Batata, em Pinheiros, São Paulo(João Castellano/VEJA.com)
10/10 Na comissão de frente do bloco, vestidas de noiva, mulheres dançam animando o público ao redor do trio elétrico (João Castellano/VEJA.com)
Conhecido por ser uma grande atração do pré-Carnaval, o bloco tomou as ruas do bairro de Pinheiros, na Zona Oeste da capital, no sábado 3, com mulheres usando véus brancos e vestidos longos, como noivas, enquanto os homens, mais discretos, escolheram gravatas-borboleta. Da concentração, no Instituto Tomie Ohtake, até o encerramento, no Largo da Batata, não faltou criatividade, porém, e outras fantasias puderam ser observadas, como as de sereia, Mulher-Maravilha e unicórnio, com o uso das populares tiaras com chifre.
Arrianu Suassunga
1/5 Percussionistas do bloco Arrianu Suassunga agitam o pré-Carnaval de São Paulo, na região de Pinheiros, com músicas tocadas em alfaias (João Castellano/VEJA.com)
2/5 Integrante do bloco puxa o carro de som durante desfile. Os participantes deste ano se vestem como cangaceiros, usando chapéus, roupas de couro e adereços que remetem ao período do cangaço brasileiro (João Castellano/VEJA.com)
3/5 Estandarte do bloco Arrianu Suassunga durante a concentração final do desfile (João Castellano/VEJA.com)
4/5 Foliã atira confetes durante o bloco Arrianu Suassunga (João Castellano/VEJA.com)
5/5 Foliãs e dançarinas do bloco esperam a concentração final do desfile para executar a derradeira dança, onde vão e vêm de um lado para o outro da rua, ao ritmo dos tambores (João Castellano/VEJA.com)
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Também no sábado e próximo à região onde aconteceu o Casa Comigo, o desfile do bloco que faz uma divertida referência ao escritor Ariano Suassuna teve como mote neste ano “Lancelote e Lampião – o Couro e o Ferro no Terreiro do Amor”. Bailarinos e uma orquestra de alfaias construíram o clima de sertão nordestino, assim como foliões trajados como cangaceiros. O percurso foi curto, entre dois bares da Rua Padre Carvalho, em Pinheiros.
Sereianos
1/6 Foliões curtem o bloco Sereianos durante o pré-Carnaval de São Paulo, no centro, ao som de músicas praianas (João Castellano/VEJA.com)
2/6 Uma multidão com centenas de milhares de pessoas acompanha o trio elétrico do início ao fim (João Castellano/VEJA.com)
3/6 Foliões curtem o bloco Sereianos antes da dispersão perto do Largo do Paissandu, no centro de São Paulo (João Castellano/VEJA.com)
4/6 Luzes coloridas iluminam o Edifício Alexandre Mackenzie, também conhecido como Shopping Light, no centro de São Paulo, enquanto centenas de milhares de pessoas acompanham o desfile do trio elétrico do Sereianos (João Castellano/VEJA.com)
5/6 Folião dança no trio elétrico do Sereianos, que tem a tradição de fantasias marinhas, sereias e tritões (João Castellano/VEJA.com)
6/6 Com a fantasia já deteriorada pela folia, os fundadores do bloco LGBT Sereianos dançam durante a chegada ao Largo do Paissandu, onde o bloco tem sua dispersão (João Castellano/VEJA.com)
Outro megabloco que desfilou no sábado foi o Sereianos, que teve concentração na Praça da República e trajeto até o Largo do Paissandu, no centro da cidade. Com público majoritariamente LGBT, os participantes em cima do trio elétrico capricharam nas fantasias exuberantes e brilhosas que chamavam atenção conforme o movimento do corpo e dançavam vestidos como sereias e tritões.
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Gambiarra
1/6 Paulistanos lotam as ruas da região de Pinheiros com o bloco Gambiarra, no pré-Carnaval de São Paulo (João Castellano/VEJA.com)
2/6 Mesmo sob o sol forte, milhares de pessoas comparecem à avenida Brigadeiro Faria Lima para ver o cantor Tiago Abravanel e curtir o Gambiarra (João Castellano/VEJA)
3/6 O cantor Tiago Abravanel tira fotos com foliões no bloco Gambiarra, na zona oeste de São Paulo (Leo Franco/AgNews)
4/6 Foliões curtem o bloco Gambiarra, que, além do cantor Tiago Abravel, contou com a participação especial de Gloria Groove, Silvetty Montilla, Ludmillah Anjos e Regina Schazzitt (João Castellano/VEJA.com)
5/6 Fantasias de todos os tipos, cores e formatos são encontrados neste bloco, assim como adolescentes se misturam a cinquentões para curtir o pré-Carnaval paulistano (João Castellano/VEJA.com)
6/6 Embalados pelas músicas clássicas de Carnaval dos anos 1990 e por canções LGBT da atualidade, milhares de foliões lotam as ruas da região de Pinheiros no bloco Gambiarra (João Castellano/VEJA.com)
No domingo 4, foi a vez de o bloco Gambiarra tomar a Avenida Brigadeiro Faria Lima. Tendo como principal atração o animado cantor Tiago Abravanel, que contou com a participação especial das cantoras Gloria Groove, Silvetty Montilla, Ludmillah Anjos e Regina Schazzitt, o desfile foi até proximidades do Largo da Batata, onde se juntou a outros blocos que passavam pela região.
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