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Seis mil assinam abaixo-assinado por Mulher-Maravilha bissexual

Em 2016, só 17,5% dos 126 filmes lançados pelos sete maiores estúdios continham personagens LBGTQ

Por Da redação
28 set 2017, 09h56

Milhares de fãs pedem ao estúdio de cinema Warner Bros para que arrume uma namorada para a Mulher-Maravilha na sequência do filme de Patty Jenkins que conquistou público e crítica neste ano, com a israelense Gal Gadot à frente do elenco. Uma petição criada no site de abaixo-assinados change.org para que a heroína seja bissexual — no seu primeiro long solo, ela tem um romance com o aviador Steve Trevor — já recebeu op apoio de 6.060 pessoas. A iniciativa partiu de Gianna Collier-Pitts, ex-embaixadora estudantil do grupo americano Aliança de Gays e Lésbicas contra a Difamação (Glaad, na sigla em inglês).

Gianna disse ter tomado a iniciativa porque a Warner Bros não abordou a sexualidade da Mulher-Maravilha, embora se aluda há anos à probabilidade de ela ser bissexual, principalmente nos gibis. “Tudo o que peço é que a Warner Bros reconheça Diana Prince diretamente pelo que ela é, pelo que sempre foi, independentemente de seus interesses amorosos atuais, e o que seu personagem poderia representar para milhões de pessoas”, escreveu Gianna na introdução à petição. A Warner Bros não comentou a petição.

Segundo a autora do abaixo-assinado, o cinema tem um padrão muito baixo quando se trata de representar mulheres e personagens LBGTQ de maneira positiva.  De acordo com o Índice de Responsabilidade dos Estúdios de 2016 da Glaad, em 2016 só 17,5% dos 126 filmes lançados pelos sete maiores estúdios continham personagens LBGTQ. Além disso, personagens LBGTQ masculinos presentes em lançamentos comerciais superam seus equivalentes femininos quase três vezes, mostrou a pesquisa.

“Tornar a Mulher Maravilha bissexual no cinema faria dela o primeiro super-herói abertamente LGBTQ de qualquer gênero no universo cinematográfico DC ou Marvel e consolidaria seu lugar como verdadeiro exemplo para mulheres de todas as idades e identidades”, argumentou Gianna Collier-Pitts.

(Com agência Reuters)

 

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