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Ponte Nova é o melhor restaurante de Recife

As receitas do chef Joca Pontes continuam a surpreender os recifenses; casa também é campeã na categoria cozinha variada

Por Daniel Salles
Atualizado em 3 set 2017, 20h42 - Publicado em 26 ago 2017, 04h00

O chef Joca Pontes é um grande defensor dos pequenos produtores regionais. Os embutidos usados em seu restaurante vêm do município de Goiana, em Pernambuco. O café e o bacon são de Taquaritinga do Norte, no mesmo estado. O arroz castanho, da cidade de Souza, na Paraíba. E por aí vai. “No começo, o que me moveu foi a praticidade, mas depois descobri que há produtores excepcionais por aqui”, diz ele, também proprietário do Villa Cozinha de Bistrô e de uma rede de creperias. É no elegante Ponte Nova, premiado duplamente nesta edição, que o cozinheiro consegue dar melhor vazão à sua criatividade. “Para abrir o apetite”, como diz o cardápio, não deixe de provar o enroladinho de berinjela com recheio de ricota ao forno, acompanhado de pães quentinhos (R$ 9,90). Como entrada, é difícil resistir ao ovo mollet caipira sobre pirão de queijo com açafrão-da-terra, aspargos, bacon e farofa (R$ 23,90). Os pratos principais mais elogiados são o porquinho lá e lô, um filé-mignon suíno marinado no missô com aspargos, arroz cremoso e crocante de feijão-verde (R$ 72,00), e o bife de chorizo grelhado na manteiga de alho, com musseline de batata-doce, legumes na chapa, vinagrete de cenoura, chips de alho e farofa (R$ 69,00). Para fechar à altura, vá de goiabada chique, que consiste em uma fatia de bolo de rolo com compota de goiaba e gengibre, queijo de coalho queimado, castanha assada e sorvete de creme (R$ 21,00). A carta de vinhos, exibida em um iPad, inclui o americano Bread & Butter 2013 por R$ 141,00.

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Ponte Nova: Joca Pontes, chefe dono do restaurante (Heudes Regis/VEJA)

Rua do Cupim, 172, Graças, 3327-7226 (60 lugares). 19h/23h30 (sex. 12h/15h e 19h/0h; sáb. 19h/0h; dom. 12h/15h30; fecha seg.). Aberto em 2004. $$$

 

2º Lugar melhor da cidade – Taberna Japonesa Quina do Futuro

Os delicados sushis vendidos em pares fazem a fama da casa comandada por André Saburó Matsumoto Eleito o chef do ano nesta edição (leia na pág. 68), André Saburó Matsumoto vive um excelente momento profissional e não raro está fora da capital pernambucana. Por sorte, a equipe de quatro sushimen treinada por ele mantém a qualidade dos sushis, geralmente vendidos em pares — o sucesso do Taberna Japonesa deve-se, em grande parte, à delicadeza de tais peças, moldadas no balcão do restaurante. Bons exemplos são o bajiru, feito com salmão gordo selado, toque de tarê, flor de sal e flor de manjericão (R$ 18,30 a dupla), o de atum fresco tipo exportação (R$ 14,50 a dupla) e o maguro spicy, também preparado com atum fresco, batido com cebolinha e pimenta chili (R$ 17,90 a dupla). Novidade recente, o sushi vegano reúne doze peças com tartare de pepino, tomate tostado com broto de coentro e pimenta ají, entre outros ingredientes (R$ 71,00). Igualmente competente, a cozinha quente expede sobretudo receitas clássicas como o yakissoba à moda de Nagasaki, no qual a massa frita é envolvida por molho de legumes, filé-mignon e frutos do mar (R$ 75,90). Durante a semana, na hora do almoço, a casa oferece menu executivo, composto de entrada, prato e sobremesa, a R$ 45,90.

Rua Xavier Marques, 134, Aflitos, 3241- 9589 (110 lugares). 11h30/15h e 18h/23h30 (sex. 11h30/15h e 18h/0h; sáb. 12h/15h30 e 18h/0h; fecha dom.). Aberto em 1986. $$$

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3º Lugar melhor da cidade – Mingus

A chef Jace Souza comanda a expedição de pratos queridinhos da clientela. Quem escolhe a panelinha de frutos do mar como entrada percebe pelo aroma que o ensopado de camarão, peixe do dia e moluscos gratinado com parmesão (R$ 52,00, para duas pessoas) tem seu perfume enriquecido por notas de gengibre e limão. Na etapa principal, chegam caprichadas porções individuais, a exemplo do atum selado com purê de mandioquinha e ragu de cogumelos ao molho teriyaki (R$ 78,00). Boa pedida entre os 300 rótulos da adega, o vinho rosé provençal Domaine de Pontfract 2015 é feito com uvas grenache, cinsault e carignan (R$ 165,00). Aos sábados, a partir das 21h, o restaurateur Nicola Sultanum promove apresentações ao vivo de jazz e MPB.

Rua Atlântico, 102, Boa Viagem, 3465-4000 (100 lugares). 12h/15h e 19h/0h (sex. e dom. almoço até 16h; sex. e sáb. jantar 19h30/0h30; sáb. só jantar; dom. só almoço; fecha seg.). Aberto em 2001. $$$

2º Lugar variado/contemporâneo – Mingus

A chef Jace Souza comanda a expedição de pratos queridinhos da clientela. Quem escolhe a panelinha de frutos do mar como entrada percebe pelo aroma que o ensopado de camarão, peixe do dia e moluscos gratinado com parmesão (R$ 52,00, para duas pessoas) tem seu perfume enriquecido por notas de gengibre e limão. Na etapa principal, chegam caprichadas porções individuais, a exemplo do atum selado com purê de mandioquinha e ragu de cogumelos ao molho teriyaki (R$ 78,00). Boa pedida entre os 300 rótulos da adega, o vinho rosé provençal Domaine de Pontfract 2015 é feito com uvas grenache, cinsault e carignan (R$ 165,00). Aos sábados, a partir das 21h, o restaurateur Nicola Sultanum promove apresentações ao vivo de jazz e MPB.

Rua Atlântico, 102, Boa Viagem, 3465-4000 (100 lugares). 12h/15h e 19h/0h (sex. e dom. almoço até 16h; sex. e sáb. jantar 19h30/0h30; sáb. só jantar; dom. só almoço; fecha seg.). Aberto em 2001. $$$

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3º Lugar variado/contemporâneo – Nez Bristrô

Nesta charmosa casa vermelha erguida no século XVII, pagam – se R$ 39,00 por um petit gâteau que faz papel de entrada. Trata – se de um bolinho quente e cremoso de queijo Prima Donna acompanhado de geleia de pimentão vermelho, salada de rúcula e torradas de pão italiano. Regado ao molho de vinho tinto e cerveja preta, o stinco de cordeiro cozido em baixa temperatura é servido com risoto de queijo e minilegumes orgânicos (R$ 79,00). O prato vai bem com a safra 2015 do vinho argentino Rutini, elaborado com uvas malbec e cabernet sauvignon (R$ 199,00). Quando chegar o creme brûlé, a sugestão é pedir duas colheres. Sobre uma cama de framboesa, o suave creme de baunilha de superfície açucarada e durinha adoça o paladar por R$ 29,00.

Praça de Casa Forte, 314, Casa Forte, 3441-7873 e 3034-7873 (90 lugares). 12h/16h e 18h30/0h (seg. a qui. só jantar; sex. e sáb. almoço até 15h e jantar até 1h; dom. só almoço). Aberto em 2007. $$$$

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