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O presente de 10 mil reais que o rapper BK deu para fã

Artista promoveu festival na Praça da Apoteose, no Rio

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 abr 2025, 17h18 - Publicado em 29 abr 2025, 16h50

Protagonista do festival Gigantes 2025, o rapper carioca BK surpreendeu o público do evento no último sábado, 26, na Praça da Apoteose, na capital fluminense, ao presentear um fã com a jaqueta que usava. O presente, parte da coleção de seu mais recente álbum lançado — Diamantes, Lágrimas e Rostos para Esquecer — foi avaliado em mais de 10 mil reais. O momento aconteceu durante seu show, que fechou um line-up marcado por nomes consagrados do rap nacional, como Black Alien e Djonga. 

Sucesso nas plataformas de streaming, com mais de 100 milhões de reproduções, o álbum lançado por BK em janeiro deste ano deu o tom de seu show, marcado pelas participações de artistas como Evinha, Pretinho da Serrinha e o grupo Fat Family. A obra é marcada pelas participações e samples, o que têm trazido certa dor de cabeça ao cantor, que reconheceu a “enorme burocracia” que o processo envolve, em coletiva a jornalistas. 

Na lista de cantores presentes no álbum, que mistura elementos de ritmos como MPB, pop e R&B em 16 faixas, estão ainda gigantes da música brasileira, como Djavan e Milton Nascimento. 

O disco contou, inclusive, com uma viagem do artista à cidade de Harar, na Etiópia, país que tem a segunda maior população do continente africano, para gravar um filme lançado junto ao álbum. E por um motivo curioso. 

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A jaqueta usada pelo rapper BK durante seu festival, avaliada em 10 mil reais (@bmaisca/.)
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“A gente foi pra lá por causa das hienas”, explica. “Escolhemos um lugar onde elas são um pouco mais tranquilas, estão mais acostumadas a ter contato com pessoas, ficam no meio da cidade. Não em qualquer lugar, mas em alguns pontos isso acontece. Quando chegamos, o disco estava quase todo pronto. A partir de lá, fizemos o link com outras coisas, como meu nome e um pouco do conceito do álbum, que é de estar em movimento”, conta o rapper, cujo nome de batismo é Abebe Bikila, em homenagem ao maratonista olímpico da Etiópia, morto na década de 1970.

O festival 

Com grande estrutura, como o palco com três telões e ativações artísticas, o evento levou mais de 30 mil pessoas ao Centro do Rio, na primeira edição do festival promovido pelo artista. No ano passado, ele também havia lotado a Apoteose com seu show, projeto que cresceu para esta edição. 

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O rapper BK, durante seu festival no Rio (Divulgação/@peperodriguess/.)

Desta vez, o evento contou ainda com ativações como da Kenner, que levou ao evento uma galeria com obras de artistas parceiros da marca, além de uma loja conceito de uma linha de produtos estrelada pelo cantor. Um deles foi usado por BK no palco, durante sua apresentação.

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