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Mulher prova a inocência do irmão em ‘A Condenação’

Por Da Redação
28 out 2011, 09h30

Por AE

São Paulo – Nos moldes de “Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento” (2000), estreia hoje “A Condenação”, com Hilary Swank (vencedora do Oscar por Menina de Ouro, de 2004) no papel principal. Baseado em fatos reais, o longa apresenta Betty Anne Waters, uma mulher que muda radicalmente sua vida para defender o irmão, Kenny (Sam Rockwell, de “À Espera de Um Milagre”, de 1999), condenado à prisão perpétua por um brutal assassinato. Assim como Erin Brockovich, o caso foi repleto de dramas e reviravoltas. Nada mais natural que também virasse filme.

Na infância, Betty e Kenny eram muito próximos e viviam em reformatórios. Kenny, depois de adulto, acumulou uma longa ficha criminal por pequenos delitos. Quando, após uma adolescência marcada por delinquência, veio a sentença que o destinaria à prisão para o resto de sua vida, nem sua mãe acreditava em sua inocência. Mas Betty nunca duvidou de que o irmão tinha sido condenado injustamente.

Ao todo, Kenny passou 18 anos na cadeia até que sua irmã conseguisse livrá-lo das acusações. E, para isso, ela, que trabalhava como garçonete num bar, sem ter sequer o segundo grau completo, foi estudar Direito para defender o irmão, já que nenhum advogado queria pegar a causa. A decisão veio depois que o irmão tentou se matar na cadeia. “Se você não tentar nunca mais isso (suicídio), prometo que vou me formar em direito e provar sua inocência”, Betty teria dito para convencê-lo.

Com atuações memoráveis de Hilary e Rockwell, a luta desses dois irmãos deverá arrancar lágrimas do público. E as lágrimas virão dos diversos obstáculos enfrentados por Betty, das dificuldades nos estudos até a descoberta de onde estariam as provas do crime, 18 anos depois. Paralelo a isso, ela tem de lidar com problemas familiares; seus filhos vão morar com o pai, e ela precisa convencer a sobrinha de que o pai dela não é um cruel assassino.

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Em mais uma dessas típicas histórias com final feliz, a garçonete consegue provar a inocência do irmão, graças a muito esforço e ao surgimento do exame de DNA. Betty e Kenny, claro, foram às manchetes dos principais jornais dos Estados Unidos. Recentemente, uma reportagem publicada no New York Times exaltou Betty, exaltando-a como salvadora do irmão e, agora, heroína de Hollywood.

Mas o que Hollywood não contou, nem mesmo nos créditos finais do filme, é que Kenny morreu seis meses após ser solto, em 2001, depois de cair do telhado. Morreu como homem livre, inocente. Um final triste que, convenhamos, não combina com Hollywood. “Foram os seis meses mais felizes da vida dele”, afirmou a verdadeira Betty em entrevistas a jornais à época.

O mais incrível dessa história, no entanto, é que Betty, depois de formada, não seguiu carreira como advogada. O estudo foi somente o meio para libertar o irmão. Ela voltou para trás do mesmo balcão de bar, na sua cidade. As informações são do Jornal da Tarde.

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