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Morte trágica e filantropia: por onde andam os astros do k-pop na pandemia

Enquanto a Coreia do Sul chora a perda de Lee Chi Hoon por suspeita de coronavírus, os integrantes do BTS e do Red Velvet ajudam na luta contra a doença

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 mar 2020, 18h49 - Publicado em 26 mar 2020, 18h26

No início da pandemia de Covid-19, um dos países mais afetados foi a Coreia do Sul. Imediatamente o alerta vermelho disparou também entre os fãs de k-pop. Afinal, será que aqueles ídolos que nunca saem dos holofotes nas redes sociais estariam seguros? Felizmente, o país asiático mostrou competência para, ao menos até o momento, controlar o avanço da doença. O mundo do k-pop, no entanto, não passou imune pela pandemia – para o bem e para o mal.

As vitórias do país na contenção da doença não foram suficiente para aplacar o desconsolo dos jovens com a morte do astro Lee Chi Hoon, aos 32 anos, em 19 de março. A suspeita é de que ele tenha contraído o coronavírus – o que foi potencializado pelos problemas linfáticos de que já sofria. A causa oficial da morte não foi divulgada.

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Outro susto veio da cantora solo Chungha que cumpriu quarentena obrigatória quando voltou de Milão, Itália, no final de fevereiro. Dois membros de sua equipe testaram positivo para o Covid-19, mas o dela deu negativo.

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Enquanto isso, os outros astros de k-pop não só seguem bem de saúde: eles transformaram o engajamento contra o vírus em uma forma de se manter à tona enquanto shows a aparições públicas e na mídia encontram-se proibitivos. De acordo com as quatro grandes empresas do ramo, a JYP, YG, SM e Big Hit, seus artistas estão em casa ensaiando e também promovendo ações sociais para ajudar a cidade de Daegu, um dos focos do coronavírus no país.

É o caso, por exemplo, do rapper Suga, do BTS. Natural de Daegu, ele doou cerca de 83 mil dólares para Hope Bridge Korea Disaster Relief Association, que está ajudando as vítimas no país. A atitude do rapper inspirou alguns fãs a fazeram o mesmo, doando para a instituição o valor do reembolso dos shows cancelados. A cantora Irene, da girl band Red Velvet, também de Daegu, doou 83 mil dólares para a instituição Social Welfare Community Chest of Daegu.

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