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Morre Lina Wertmüller, 1ª mulher indicada ao Oscar de melhor direção

Cineasta italiana tinha 93 anos e foi aprendiz e assistente do mestre Federico Fellini

Por Amanda Capuano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 dez 2021, 11h51

Morreu hoje, aos 93 anos, a cineasta italiana Lina Wertmüller, primeira mulher a ser indicada na categoria de melhor direção no Oscar. A informação foi confirmada pela imprensa local, que não revelou a causa da morte. Um amigo próximo, no entanto, disse que a diretora morreu “pacificamente em casa, ao lado da filha e de entes queridos.”

Nascida em Roma, em 1928, Lina desenvolveu ainda criança um amor por histórias em quadrinhos e pelo teatro soviético, paixões que acabaram sendo porta de entrada para o mundo das artes. A carreira atrás das câmeras teve um empurrão do lendário Federico Fellini, que a contratou, em 1963, como assistente de direção do clássico 8 ½, assumindo a partir daí um papel de mentor para ela. No mesmo ano, Lina estreou na função principal com Os Basiliscos, abocanhando logo de cara a estatueta de melhor direção no Festival de Cinema de Locarno.

A estreia em Cannes veio quase uma década depois, em 1972, com A Sedução de Mimi, uma satirização da libido masculina. No ano seguinte, marcou presença novamente no festival francês, dessa vez com o político Amor e Anarquia. Situado na Itália fascista, pouco antes da Segunda Guerra Mundial, o longa acompanha a história de um jovem anarquista que se hospeda em um bordel para planejar o assassinato de Benito Mussolini. É dela também o roteiro original de Destino Insólito, lançado em 1975 e relançado anos depois por Guy Ritchie, com Madonna na pele de uma jovem náufraga.

Lina Wertmuller Honored With A Star On The Hollywood Walk Of Fame
Lina Wertmuller com a filha Maria Zulima Job e Alessandro Santoni durante cerimônia de inauguração de estrela em sua homenagem na calçada da fama (Alberto E. Rodriguez/Getty Images)

A histórica indicação ao Oscar de melhor direção veio em 1977 com Pasqualino Sete Belezas. Na trama, protagonizada Giancarlo Giannini, um italiano desertado do exército acaba capturado pelos alemães e é enviado a um campo de concentração. Lina não levou a estatueta, que acabou nas mãos de John G. Avildsen por Rocky, mas sua indicação abriu caminho para futuras vencedoras, como Kathryn Bigelow, que levou o prêmio em 2010 por Guerra ao Terror e, mais recentemente, Chloe Zhao, aclamada por Nomadland em 2021. 

Seu último trabalho nos cinemas foi em 2004, com Too Much Romance … It’s Time for Stuffed Peppers. Por sua contribuição à indústria, foi homenageada com uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood em 2019, além de receber um Oscar honorário pela carreira nas telas.

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