Morre aos 66 anos a estrela do R&B James Ingram
Ele foi uma das estrelas mais destacadas do R&B nas décadas de 1980 e 1990 e vencedor de dois prêmios Grammy

O cantor e pianista James Ingram, uma das estrelas mais destacadas do R&B nas décadas de 1980 e 1990 e vencedor de dois prêmios Grammy, morreu aos 66 anos, informaram nesta terça-feira 29 fontes ligadas ao artista.
A atriz e coreógrafa Debbie Allen deu a notícia na sua conta do Twitter: “O coro celestial roubou meu amigo mais querido e meu parceiro criativo (…) Sempre será prezado, amado e recordado pela sua criatividade, seu amor à família e sua humanidade”, escreveu a produtora e dançarina junto a uma foto de ambos.
Apesar de a causa da morte não ter sido revelada, o site especializado “TMZ” informou que o artista vinha lutando contra um câncer cerebral.
James Ingram, natural de Akron (Ohio), começou sua carreira musical com a banda Revelation Funk no início dos anos 70, antes de se mudar para Los Angeles em 1973 e acompanhar artistas como Ray Charles, para quem tocou o piano e fez coros nas suas apresentações, e The Coasters, banda com a qual tocou teclados.
Seu primeiro sucesso, que alcançou o número 1 nas listas de músicas pop, foi “Baby, Come to Me”, de 1982, cantado em dueto com Patti Austin, artista com a qual no ano seguinte conseguiu outro hit com “How Do You Keep the Music Playing?”
Entre 1982 e 1996 Ingram foi indicado a 14 prêmios Grammy e ganhou o prêmio de melhor cantor masculino de R&B por “One Hundred Ways” e o de melhor dueto ou grupo de R&B pela sua parceria com Michael McDonald em “Yah Mo B There”.
Antes inclusive de ter gravado algum disco solo, foi indicado a um Grammy de melhor artista revelação por uma colaboração com Quincy Jones, com quem manteve uma das suas parcerias mais bem-sucedidas.
Foi precisamente com Quincy Jones com quem escreveu um dos maiores sucessos de Michael Jackson, “P.Y.T. (Pretty Young Thing)”, e participou com ambos no coro de estrelas de “We Are the World”.
Na última década, Ingram não esteve em evidência e seu último álbum, “Stand (in the Light)”, do qual Quincy Jones foi coprodutor, data de 2008, 15 anos depois de “Always you”, seu disco imediatamente anterior.