‘Moana não é uma princesa: é uma heroína’, dizem diretores
John Musker e Ron Clements falam sobre o processo de criação da nova protagonista da Disney
Três anos depois do sucesso de Frozen, a Disney volta a negar o arquétipo “donzela indefesa” no longa Moana: Um Mar de Aventuras. Herdeira da tribo de Motonui, na Oceania, a protagonista parte em busca do semideus Maui, a fim de convencê-lo a devolver o coração da deusa Te Fiti à uma ilha mística. Desde que o item fora roubado, todas as demais ilhas criadas pela divindade são amaldiçoadas — entre elas a de Moana.
O filme que já arrecadou mais de 400 milhões de dólares em bilheteria no mundo agora se prepara para brilhar nas premiações. O longa concorre como melhor animação e música original no Globo de Ouro, que acontece neste domingo, dia 8, e tem seis indicações ao Annie Awards, o Oscar da animação. Falando em Oscar, em breve, a produção deve também conquistar uma vaga no prêmio da Academia de Hollywood.
Além de honrarias pela qualidade da animação, Moana também tem sido aclamada pela bela trilha sonora. Os diretores John Musker, Ron Clements e Don Hall buscaram uma “equação” similar a utilizada em Rei Leão: canções originais características da Disney, mas com traços nativos da região tratada. O cantor samoano Opetaia Foa’i foi o responsável por, nas palavras de Musker, transmitir o sentimento de viver naquelas ilhas. Completam o time Lin-Manuel Miranda e o veterano Mark Mancina.
Confira no vídeo abaixo a entrevista exclusiva de John Musker e Ron Clements ao site de VEJA sobre o processo de criação e produção da nova e aventureira princesa da Disney: