Masp e outros museus vão manter capacidade reduzida
Por distanciamento social, instituições preferem continuar com redução de público, apesar de autorização do governo de São Paulo para funcionar com 100%
A partir de amanhã, terça-feira, 17, São Paulo dará mais um passo rumo à flexibilização da abertura para retomada das atividades econômicas. Entre as decisões do governo estadual, instituições culturais como museus poderão voltar a funcionar com 100% de sua capacidade de público. Os principais museus da capital, porém, não pretendem afrouxar suas regras.
O Museu de Arte de São Paulo (Masp) vai manter o limite de 60% de sua capacidade. “Como temos que manter o distanciamento necessário entre os visitantes, não poderemos receber a capacidade máxima do museu”, informou a assessoria do Masp a VEJA. Dez meses após a reabertura, o museu hoje vem recebendo quase o total de seu atual limite de capacidade: 55% do público que costumava transitar pelos seus corredores voltou a visitar suas exposições na Avenida Paulista. Quando fechou as portas, em março do ano passado, o Masp recebia cerca de 40.000 visitantes mensais, o que coloca a visitação atual em cerca de 22.000 visitantes.
A mesma decisão foi tomada pela Japan House, que continuará trabalhando com 60% de sua capacidade, e pela Pinacoteca de São Paulo, que vem recebendo 150 pessoas por hora para manter o distanciamento de 1 metro entre os visitantes.
Os museus também continuam funcionando com agendamento de horário para visitação em seus sites oficiais, além de horários reduzidos. O uso de máscaras é obrigatório, e há aferição de temperatura na entrada.