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Marcelo Beraldo, diretor artístico do Lollapalooza Brasil, conta bastidores do festival

Edição de 2026 ocorre entre os dias 20 e 22 de março no Autódromo de Interlagos, em São Paulo

Por Valentina Rocha Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 nov 2025, 16h04 - Publicado em 18 nov 2025, 16h02

Nos dias 20, 21 e 22 de março de 2026, as pistas do Autódromo de Interlagos, em São Paulo, receberão novamente os palcos do festival Lollapalooza. Famoso pela autenticidade dos line-ups, que integram diferentes gêneros e contam com a participação de artistas inovadores em ascensão, a estrutura e organização do evento chamam a atenção de quem frequenta as edições. Para entender melhor o processo criativo e conhecer os detalhes dos bastidores do evento, VEJA entrevistou o diretor artístico do Lollapalooza, Marcelo Beraldo. Confira:

Como diretor artístico, o que você faz para equilibrar as atrações internacionais com os grandes nomes da música brasileira no festival?  

Nós começamos pelos headliners internacionais e, depois, distribuímos imaginando a jornada dos fãs ao longo do dia e culminando no show final deste headliner. Dentro dos principais gêneros que fazem parte do nosso DNA – rock, rap, eletrônico e pop – tentamos visualizar o que cada fã fará, por onde passará, e o objetivo é que todos sempre tenham uma opção de show que os interesse, independente do horário.  

Qual é o processo criativo por trás da elaboração de um dia de Line up? Existe uma preocupação em entregar uma diversidade de estilos em um só dia? 

Respeitando nossa essência, temos que oferecer durante todo tempo algo que agrade aos mais diferentes fãs. Portanto, sim, temos a preocupação sim de oferecer uma certa diversidade, mas mesmo essa diversidade é relativamente limitada. Há certos gêneros que, talvez, fiquem fora de lugar se estiverem no Lolla.

O que torna um artista elegível para o Lollapalooza? 

 O que torna uma artista elegível não é necessariamente o seu tamanho ou sua audiência, mas sim ter um trabalho autoral que represente o que de mais relevante se produz na atual música global e brasileira. 

Como as mudanças no consumo de música, causadas principalmente pelo advento das plataformas de streaming, influenciam na elaboração dos line-ups do Lollapalooza?  

A maior mudança após o surgimento do streaming é que a audiência se fragmentou muito, as pessoas não ficam presas a um ou outro gênero. Em geral, os fãs ouvem de tudo e tem um leque de interesses muito mais amplo, o que nos impele a ter um line-up também mais diversificado, sem deixar nossa essência de lado. Também acho que a música se tornou multigeracional, é muito comum vermos artistas que agradam tanto aos filhos, quanto aos pais, e isto se reflete nos fãs do Lolla de diferentes faixas etárias.  

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Quais são as principais estratégias do Lolla para manter o padrão de qualidade e autenticidade do evento, mas, ao mesmo tempo, atender a demanda do público? 

Além de ter sido o primeiro festival multi-gênero de grande porte em São Paulo, ao longo destes mais de dez anos, e com presença também na Argentina e no Chile, o Lolla construiu uma rota muito interessante para os artistas na América do Sul. O fato de nossos colegas também fazerem a contratação de artistas para outros festivais nos Estados Unidos também nos ajuda a estar em constante diálogo com os principais agentes e empresários musicais, o que muitas vezes nos permite antever um artista que ainda não estourou por aqui. 

 

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