A Guarda Revolucionária Iraniana – organização que atua na “defesa da cultura islâmica contra interferências estrangeiras” – está questionando a popularidade da socialite Kim Kardashian no Instagram. De acordo com um artigo publicado no site Iran Wire, que é mantido por um grupo de jornalistas iranianos, a Unidade de Crime Informático Organizado da Guarda Revolucionária acusou Kim de ser uma agente secreta que trabalha junto com o Instagram para corromper o estilo de vida da população iraniana.

Leia também:

Kim Kardashian rebate críticas de famosos por foto nua

Kim Kardashian publica foto nua: ‘Não tenho o que vestir’

Kim Kardashian lança seus próprios emojis

Um porta-voz da unidade afirmou que o órgão crê que o CEO do Instagram, Kevin Systrom, está orientando Kim, cuja família é de origem armênia, país que faz fronteira com o Irã, a postar fotos que incentivem iranianos a seguirem a profissão de modelo. De acordo com a Guarda Revolucionária, as imagens têm como público-alvo jovens e mulheres. “Certamente também há apoio financeiro envolvido. Estamos levando o caso a sério”, declarou o porta-voz.

Para o criativo órgão de repressão iraniano, a iniciativa do Instagram faz parte de um esquema internacional complexo, que envolve ainda outras personalidades e empresas. A Unidade de Crime Informático Organizado trabalha para combater “a atuação como modelo e a vulgaridade” e o uso ilícito do Instagram e do Facebook no país, investigando personalidades que “tentam subverter os costumes do Irã”, entre outras maldades.

Ao site da revista People, Kim Kardashian, que está na França para o Festival de Cannes, afirmou que não sabia das acusações. “O quê? Trabalhando para quem?”, disse, confusa, a suposta agente secreta. “Acabei de chegar e vim para cá (para o festival) do aeroporto. Não tinha ouvido essa ainda. Obrigada por me avisar.”

(Da redação)

• Gente
• Instagram
• Irã
• Kim Kardashian