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“Heróis nos inspiram”, diz Chris Hemsworth a VEJA

Aos 39 anos, o astro fala sobre papéis que exigem força física e mental, seu filme de ação Resgate 2 — e da descoberta de sua predisposição ao Alzheimer

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 10h25 - Publicado em 24 jun 2023, 08h00

Em Resgate 2, você retorna como Tyler Rake, um assassino implacável que salva reféns. Por que razão filmes com heróis invencíveis não cansam o público? Penso nisso quando estou interpretando Thor (o Deus do Trovão) no Universo Marvel, e entendo que a mitologia de vilões, heróis e cavaleiros remonta à própria história. A narrativa é sempre sobre acreditar em pessoas que superam feitos aparentemente impossíveis, enfrentam o mal e a injustiça, e lutam por quem é mais vulnerável e precisa de proteção. Heróis nos inspiram.

Por isso gosta de interpretá-los?  Sim, gosto de fazer parte do processo. E, atualmente, é possível mostrar um pouco mais da vulnerabilidade e humanidade dos heróis, como no caso de Tyler. Isso é essencial. Em filmes de ação mais antigos você jamais veria o herói derramar uma lágrima, ser vulnerável e expressar emoções mais profundas. Sendo que, na vida real, todos nós temos rachaduras na superfície.

Assim como no primeiro filme, Resgate 2 tem muitos planos-sequências longos. Isso permite improvisações? A improvisação só é possível se você estiver muito bem preparado. Lembro-me de conversar com Robert Downey Jr. sobre isso. Quando você está filmando, seu cérebro processa um milhão de informações e é preciso treino para saber agir como aquele personagem.

Já se machucou durante as filmagens? Não, mas tenho lesões acumuladas de anos praticando esportes, e por fazer tantos filmes de ação vestindo fantasias malucas pesadas.

No ano passado, você revelou ter descoberto uma predisposição ao Alzheimer, levantando rumores de uma aposentadoria precoce. É verdade? Não exatamente. Eu amo filmar e contar histórias, é um exercício físico, mental e emocional prazeroso. Acho que ao longo dos anos fui emendando projetos só porque estava com aquela vontade insaciável de trabalhar, me mantendo ocupado ao máximo, entusiasmado. Mas, no final das contas, falta tempo para a família (ele é pai de três crianças com Elsa Pataky).

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Então, seguirá atuando? Tirei um tempo para descansar recentemente e agora sinto que minha centelha criativa reacendeu. Para mim, tudo na vida deve ser gratificante e positivo. Isso inclui estar com pessoas maravilhosas, que nos inspiram na vida profissional ou pessoal. Se não for agradável, melhor fazer outra coisa.

Publicado em VEJA de 28 de Junho de 2023, edição nº 2847

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