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‘Her’: Joaquin Phoenix e a ideia maluca de Spike Jonze

Novo longa do diretor de 'Quero Ser John Malkovich' só deve ser concluído em uma semana, mas teve trechos exibidos no Festival de Toronto

Por Mariane Morisawa, de Toronto
9 set 2013, 11h57

O diretor americano Spike Jonze já colocou gente na cabeça do ator John Malkovich em Quero Ser John Malkovich (1999), misturou ficção e realidade ao falar de um roteirista com bloqueio criativo em Adaptação (2002) e levou o menino Max a se tornar rei de uma terra habitada por criaturas selvagens em Onde Vivem os Monstros (2009). A combinação de sua mente criativa com o intervalo entre um projeto e outro – em 14 anos, lançou apenas quatro longas-metragens – faz com que a ansiedade dos fãs pela sua próxima obra, Her, esteja nas alturas. Jonze deve terminar o filme em uma semana, mas mostrou alguns trechos para uma plateia lotada no Festival de Toronto.

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Em Her, Joaquin Phoenix é um homem solitário que compra um sistema operacional de inteligência artificial. É uma espécie de iPod que interage com o dono, de forma bem mais esperta e calorosa do que a Siri do iPhone. A voz de “Samantha” é de Scarlett Johansson. E aí já viu: Theodore apaixona-se por Samantha.

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No encontro com o público, Jonze mostrou algumas cenas. Na primeira, Theodore está no trabalho. Ele foi jornalista, mas hoje escreve (apenas ditando para a tela, sem teclar) cartas à moda antiga para um site especializado nesse serviço. Em casa, ele configura seu sistema operacional de inteligência artificial, respondendo a algumas perguntas, como “Prefere voz de homem ou mulher?” e “Como era sua relação com sua mãe?”.

Na segunda, ele fala com Samantha sobre seu passado, quando foi casado com Catherine (Rooney Mara). São momentos alternados de alegria e tristeza até o fim do relacionamento.

Por fim, Theodore conversa com sua amiga Amy (Amy Adams), que cria videogames. Eles começam a falar sobre pessoas que têm relacionamentos com seus chamados OS, e Amy chega a admitir que está tendo uma boa amizade com a sua. Theodore acaba confessando que está apaixonado por Samantha.

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Jonze disse que tudo começou com a vontade de fazer um filme sobre uma história de amor. “A tecnologia é apenas parte dessa história”, disse. “O filme, para mim, fala do nosso desejo e da nossa necessidade de conexão.” Mas a ideia de uma pessoa num relacionamento com um computador veio cerca de dez anos atrás, quando ele topou com um site que propunha um bate-papo com um tipo de inteligência artificial. “Fiquei empolgado por 20 segundos, depois vi que não ia muito longe.”

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