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Gloria Perez relembra aniversário da filha, Daniella, com foto rara

Autora compartilhou homenagem à atriz, que completaria 48 anos neste sábado

Por Estadão Conteúdo
11 ago 2018, 15h55

A autora de novelas Gloria Perez prestou uma homenagem à filha Daniella Perez, brutalmente assassinada por Guilherme de Pádua em 1992. Neste sábado, a escritora relembrou o aniversário da filha, que estaria completando 48 anos, com uma foto rara das duas. “Ontem, hoje e sempre. 11 de agosto”, escreveu na legenda da imagem.

Daniella tinha 22 anos quando foi morta em 28 de dezembro de 1992 por Guilherme de Pádua, seu par romântico na novela De Corpo e Alma, criada por Gloria Perez. A atriz foi encontrada morta em um matagal na Barra da Tijuca com 18 estocadas no corpo.

Pádua teve ajuda da sua então esposa, Paula Thomaz. Segundo testemunhas, ele a matou por achar que seu personagem estava perdendo destaque no folhetim. O casal foi condenado a 19 anos de prisão e foi solto sete anos depois, em 1999.

Em 2017, ano em que o crime completou 25 anos, Gloria usou sua conta no Facebook para homenagear Daniella no dia de sua morte. Na época, a autora relembrou a importância do movimento que ela mesma liderou para incluir o homicídio qualificado na lei que define crimes hediondos, a Lei 8.072/90.

“25 anos é menos que 25 dias, que 25 horas, que 25 segundos. Filho não se conjuga no passado”, escreveu a autora. “Em 1992, as leis penais eram ainda mais frouxas. Matar não dava cadeia: assassinos tinham direito de esperar, em liberdade, por um julgamento que podia ser adiado indefinidamente — bastava ter advogados que soubessem explorar as brechas da lei e utilizar o número infinito de recursos disponíveis para atrasar o andamento dos processos. A não ser que o crime cometido estivesse elencado na Lei dos Crimes Hediondos, promulgada em 1990, que listava crimes que deviam ser levados a sério. Para estes, tidos como os mais graves, a prisão era imediata e não se admitia pagamento de fiança. Matar botos, papagaios, animais que faziam parte do patrimônio, era crime hediondo – matar gente, não. Assassinato não entrou na lista.”

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