‘Game of Thrones’ volta com menos sangue e mais humor
Apesar do começo ‘light’, quarta temporada, que estreia às 22h de domingo na HBO, promete ser ainda mais violenta que a anterior
Por Patrícia Villalba, do Rio de Janeiro
4 abr 2014, 12h59
Os eventos que encerraram a terceira temporada foram tão graves que, na volta de Game of Thrones, não há quem sequer se lembre de que o temido inverno está chegando. A quarta temporada da série da HBO, cujo primeiro episódio foi exibido na noite desta quinta, 3, para jornalistas no Rio e terá estreia mundial no domingo, tem uma abertura que chega a ser morna, se comparada ao Casamento Vermelho que a antecedeu.
Há, como sempre, bastante sangue em cena, com meia dúzia de golpes de espada impressionantes, mas não tanto quanto antes. E, vale dizer, nenhum personagem importante morre. Não vamos, entretanto, nos iludir, já que a temporada terá diversas baixas, e os roteiristas David Benioff e D.B. Weiss prometeram superar toda a ação vista no ano passado. A nova leva de dez episódios é baseada na segunda metade de A Tormenta de Espadas, o terceiro livro da saga As Crônicas de Gelo e Fogo, do americano R.R. Martin. Produção mais ambiciosa da TV em todos os tempos, a série teve imagens gravadas principalmente na Irlanda e na Islândia durante 136 dias.
Enquanto Tyrion (Peter Dinklage) administra os desmandos do Rei Joffrei (Jack Gleeson) e o ódio de sua esposa Sansa (Sophie Turner) e o agora amputado mas ainda charmoso Jamie (Nikolaj Coster-Waldau) ouve impropérios de Cersei (Lena Headey), um novo inimigo dos odiosos Lannisters surge em cena: Oberyn Martell. Interpretado pelo ator chileno Pedro Pascal e conhecido como Víbora Vermelha, o Princípe de Dorne tem uma declarada vingança em curso contra os Lannisters, responsáveis pela morte de sua irmã, Elia. É mais um a almejar as cabeças dos filhos do Lorde Tywin, ainda mais odiados depois do banho de sangue promovido pelos Freys contra os Starks.
Cada vez mais depurado pelos autores, o humor típico de Game of Thrones – ácido e tantas vezes negro – é a maior marca do primeiro episódio, que traz boas piadas na boca de Tyrion e do mordaz, galante e bissexual Oberyn. Mas nada pode ser mais divertido para o fã da série do que ver Jamie Lannister sendo humilhado pelo filho-sobrinho-rei ou, ainda mais constrangido, ao tentar se virar com uma mão direita de ferro. “Melhor seria um gancho”, diz ele, pouco antes de tentar alisar Cersei com os dedos frios, certamente pensando no sangue que ainda está por derramar.
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O deputado federal Dr. Luizinho, líder do PP na Câmara, afirmou em entrevista ao programa Três Poderes que existe de fato um problema entre o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o presidente Arthur Lira, mas que cabe ao presidente da República reconstruir essa relação. Dr Luizinho também falou sobre as chamadas pautas-bomba. Trabalhos na Câmara, entrevista com o embaixador do Brasil no Irã e julgamento que trata sobre bloqueio de aplicativos no STF são destaques do Giro VEJA.
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