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Filme ‘Abestalhados 2’ tem título ruim, mas é uma comédia afiadíssima

Longa nacional, em cartaz nos cinemas, ironiza os perrengues de se fazer cinema no Brasil com astros do grupo Choque de Cultura

Por Marcelo Canquerino Atualizado em 2 nov 2022, 12h16 - Publicado em 2 nov 2022, 12h14

Um indicativo de que um filme fez grande sucesso é quando ele ganha uma sequência. Foi usando este argumento que um grupo peculiar de amigos decidiu investir no sonho de gravar um longa de ação no Brasil chamado Acelerados 2. Contudo, um detalhe vale ser ressaltado: Acelerados 1 nunca existiu. Para conseguir dinheiro e tirar a ideia do papel vale de tudo: desde gravar comercial de margarina até programa religioso picareta exibido madrugadas a fio. Fazendo piada com a situação, a comédia Abestalhados 2, em cartaz nos cinemas (e que não, não possui um primeiro filme), é uma sátira divertida e ácida sobre as delícias, e principalmente os perrengues de fazer cinema no Brasil.

No longa, os bastidores de Acelerados 2 é acompanhado pela câmera de uma estagiária, responsável por gravar o making off e registrar o desenrolar da produção. Paulo (Paulinho Serra) é o diretor idealista que quer chegar ao Oscar. Ele conta com o apoio dos amigos Manuel (Raul Chequer), roteirista que pensa ter escrito uma obra-prima, Alex (Felipe Torres), diretor de fotografia e Eric (Leandro Ramos), técnico de som. Apesar de unidos, o que não faltam são discussões hilárias em que cada um puxa a sardinha para si na hora de decidir qual deles desempenha a função primordial em um filme. “O senso de humor do filme está exatamente em se aproximar desses personagens do cinema e brincar com os estereótipos. É muito absurdo, mas ao mesmo tempo muito colado com a realidade”, conta Leandro Ramos, comediante que ganhou projeção com o grupo de humor Choque de Cultura, em entrevista a VEJA.

Além do grupo principal de amigos, Abestalhados 2 traz participações especiais de humoristas de diversos nichos, como Maurício Meirelles e Wellington Muniz, mais conhecido como Ceará. “É uma grande homenagem à comédia, ao cinema e a ser artista no Brasil”, completa Ramos. Guardadas as devidas proporções, o longa mostra que produzir um filme nacional pode ser tudo, menos fácil, principalmente quando o que falta é o dinheiro. “Depois que este governo desmontou completamente o cinema brasileiro, ficou quase impossível fazer cinema aqui. Realmente é um ato de resistência.” Resistência que, neste caso, veio carregada de bom humor.

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