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Festival de Gramado começa com homenagem a José Wilker

O longa que abre o festival, 'Isolados', um suspense de Tomas Portella, traz o ator em sua última interpretação, como psiquiatra, ao lado de Bruno Gagliasso

Por Da Redação
8 ago 2014, 10h41

O Festival de Gramado, que começa na noite desta sexta-feira, 8, e segue até o sábado da semana que vem, dia 16, terá uma homenagem ao ator José Wilker na abertura. Wilker, morto em abril deste ano, era curador do evento, no qual foi substituído pela argentina Eva Piwowarski. O longa que abre o festival, Isolados, um suspense de Tomas Portella, traz o ator em sua última interpretação, como psiquiatra, ao lado de Bruno Gagliasso e Regiane Alves. Na sequência, nesta sexta mesmo, começa a competição brasileira com A Despedida, de Marcelo Galvão, com Nelson Xavier como idoso que se dá de presente uma noite de amor com mulher mais jovem, a deslumbrante Juliana Paes.

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Foram quase 800 inscritos para as mostras competitivas, e deles foram selecionados oito longas brasileiros, cinco latinos, 15 curtas nacionais e 17 gaúchos que concorrem ao Prêmio Assembleia Legislativa de Cinema. Na coletiva de lançamento desta edição, no mês passado, em Porto Alegre, Rubens Ewald Filho, o mais conhecido do trio de curadores do evento (o terceiro é Marcos Santuário), comentou o processo de seleção. Disse que o cinema brasileiro está batendo um bolão e a consequência foi que a curadoria conseguiu fazer a melhor seleção dos últimos anos. “Fomos muito rigorosos em nossos critérios de avaliação, mas, se tivéssemos espaço, teríamos mais quatro ou cinco filmes em competição, sem comprometer a qualidade”, acrescentou.

Em termos competitivos, a novidade deste 42º Festival de Gramado é que, a par dos tradicionais Kikitos, os vencedores vão receber também prêmios em dinheiro, no valor total de 275 000 reais. Só para efeito de comparação, o recente Festival de Paulínia distribuiu 800 000 reais em prêmios, o mesmo valor que terá a premiação de Brasília, no mês que vem.

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A competição brasileira é integrada também por outros sete títulos — Infância, de Domingos Oliveira, com a grande Fernanda Montenegro como matriarca no Rio dos anos 1950; Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas, mistura de comédias, musical e terror (os dois filmes também haviam sido selecionados por Ewald Filho para Paulínia); Estrada 47, de Vicente Ferraz, com Daniel Oliveira, sobre a participação da FEB na guerra da Itália; A Luneta do Tempo, de Alceu Valença, com Irandhy Santos e Hermila Guedes como Lampião e Maria Bonita; O Segredo dos Diamantes, aventura infantojuvenil de Helvécio Ratton; Os Senhores da Guerra, de Tabajara Ruas, adaptado do romance de José Antônio Severo; e o documentário Esse Viver Ninguém Me Tira, de Caco Ciocler, que resgata a história de Aracy Guimarães Rosa, única brasileira a ter seu nome no Jardim dos Justos, em Jerusalém, por seu trabalho no salvamento de judeus, durante o nazismo.

Gramado mantém a tradição e outorga três importantes prêmios de carreira – O Troféu Oscarito, para o ator e diretor Flávio Migliaccio; o Troféu Eduardo Abelim, para o fotógrafo e diretor Walter Carvalho; e o Kikito de Cristal, para uma personalidade atuante no cinema latino-americano e que vai destacar o ator franco-argentino Jean-Pierre Noher, atualmente no elenco da novela O Rebu. Os longas da competição latina são – Algunos Dias Sin Musica, de Matías Rojo, Argentina/Brasil; El Critico, de Hernán Guerschuny, Argentina; El Lugar del Hijo, de Manuel Nieto, Uruguai; Esclavo de Dios, de Joel Novoa, Venezuela; e Las Analfabetas, de Moisés Sepúlveda, Chile.

O júri dos longas brasileiros é integrado, entre outros, pelo crítico Enéas de Souza e o cineasta César Charlone. No júri dos latinos está o ator Antônio Pitanga, de obras viscerais do Cinema Novo.

(Com Estadão Conteúdo)

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