Espetáculo da Turma da Mônica embarca para os Estados Unidos
‘Turma da Mônica O Show’ passará por Miami, Boston e Orlando em outubro. ‘É inédito para a gente, estamos empolgados’, diz Mauro Sousa, diretor do musical
Turma da Mônica O Show, o musical protagonizado pela turma criada por Mauricio de Sousa, está com passagem para os Estados Unidos marcada para outubro. O espetáculo, apresentado no Brasil desde o ano passado e levado aos EUA pela BIS Entertainment, passará por três cidades americanas em sua primeira investida no exterior: Miami (dia 21), Boston (22) e Orlando (28). “A estreia faz parte do planejamento da Mauricio de Sousa Produções de internacionalizar cada vez mais a marca”, conta a VEJA Mauro Sousa, diretor do musical e um dos filhos de Mauricio. “Isso é algo inédito para a gente, estamos muito empolgados.”
A peça, protagonizada por Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali e Chico Bento, apresenta ao público novos arranjos de músicas clássicas da turma, como Sou Mônica. A ideia, segundo Mauro, é atingir, a princípio, os brasileiros que moram nos Estados Unidos. “Nesse primeiro momento, queremos falar com o público brasileiro, por isso o espetáculo está indo em português mesmo. Mas a intenção futura é fazer com que os americanos também se interessem pelo show.”
O musical será levado aos palcos dos Estados Unidos da mesma maneira como os brasileiros viram por aqui, com o mesmo elenco, técnico e estrutura – e da forma como Mauricio de Sousa, que supervisiona a apresentação, aprovou. “Ele me dá autonomia para eu fazer as coisas da minha maneira, mas pede para ver tudo. Ele é muito exigente com as músicas, as letras, os roteiros, os figurinos e os cenários”, diz Mauro.
Mauro, que é formado em artes cênicas, afirma que está realizando seu grande sonho ao associar sua paixão, o teatro, ao universo criado pelo pai. Mas, fora da Mauricio de Sousa Produções, ele também atua. Já participou de espetáculos como Miss Saigon e, desde dezembro do ano passado, está em cartaz em São Paulo com o musical Rent, da Broadway, no papel de Benny. “É uma enorme honra. O musical foi revolucionário, uma ópera rock que surgiu nos anos 1990, quando o que mais se fazia era musicais clássicos. Vinte anos depois está aqui no Brasil e continua super contemporâneo e com temas relevantes.”