Criticado por Rita Lee em livro, Sérgio Dias rebate: ‘Sinto pena’
Músico dos Mutantes chamou a cantora de ‘completamente e infindavelmente vazia’
O músico Sérgio Dias soltou os cachorros em Rita Lee em uma publicação no Facebook nesta quarta-feira. No texto, o guitarrista dos Mutantes afirma que descobriu que a ex-companheira de banda fala mal dele em seu livro, Rita Lee: uma Autobiografia (Globo Livros). “Coitada, coitada mesmo…”, escreveu. “Tenho muita pena que aquele coração a quem tanto demos seja ainda assim tão sujo e automutilado, e olha que sem razão, pois todos os que ela detona em seu livro foram os que mais a ajudaram, inclusive eu…”
Sérgio finaliza o desabafo afirmando que Rita é “completamente e infindavelmente vazia” e que “vomita seu ranço e infelicidade em quem a amou e ajudou sempre”. Nos comentários, muitos fãs demonstraram apoio ao músico, chamando a cantora de “ingrata” e até “medíocre”.
Na autobiografia, Rita Lee explica o delicado assunto de sua saída dos Mutantes, afirmando ter sido expulsa do grupo, em 1972. “A gente resolveu que a partir de agora você está fora dos Mutantes porque nós resolvemos seguir na linha progressiva-virtuose, e você não tem calibre como instrumentista”, Arnaldo Baptista teria dito à cantora.
Em outro trecho, ela fala de Sérgio. “Serginho, o caçula gordinho, apelido Pipa, não completou o ginasial, nunca leu um livro na vida, raramente escovava os dentes, protótipo do caçula pentelho, o Sancho Pança do mano mais velho. Em compensação, tocava guitarra com incrível rapidez e precisão, algo circense até, eu diria 95% técnica e 5% alma. Serginho gozava da minha cara e eu da dele, coisa de irmão mais novo, digamos que rolava uma não camaradagem suportável entre nós.”