Com mostras feministas, Masp tem melhor dia de visitação na pandemia
Museu paulistano exibe, atualmente, exposição das escultoras Maria Martins e Conceição dos Bugres
Entre meses fechado e variações da restrição de público, imposições advindas da pandemia, o Museu de Arte de São Paulo (Masp), agora, vislumbra um sólido retorno do público. No dia 2 de novembro, terça-feira – pouco mais de um ano desde a reabertura da instituição em outubro passado –, o Masp teve o melhor dia de visitação, com 4.400 pagantes. Antes da pandemia, a média de visitantes às terças, dia de entrada gratuita, era de 3.156 pessoas.
Seguindo uma tendência recente, de dar mais espaço para minorias, este ano o Masp vem oferecendo um cardápio de tom feminista. Atualmente, estão em cartaz uma belíssima mostra da escultora mineira surrealista Maria Martins (1894-1973), outra com as figuras indígenas assinadas por Conceição dos Bugres (1914-1984), e fotos da alemã radicada no Brasil Gertrudes Altschul (1904-1962). No início do ano, a instituição homenageou a pintora brasileira Beatriz Milhazes.