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Clara matou Saulo, que matou Eugênio

Ainda criança, ela havia sido abusada pelo empresário, a quem fora entregue por sua avó, ex-empregada da mansão dos Gouveia

Por Maria Carolina Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 jun 2024, 19h28 - Publicado em 14 jan 2011, 22h38

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“Pedófilo desgraçado. Vai pro inferno.” Foi com essas frases que a vilã Clara (Mariana Ximenes) se despediu do empresário Saulo Gouveia (Werner Schünemann), que matou com uma facada num quarto de motel. Saulo saltou sobre ela, que o seduziu para a morte, e acabou atingido por uma faca atravessada entre dois travesseiros. É Clara a grande assassina de Passione. Mas não a única. No capítulo final da novela, que foi ao ar nesta sexta-feira, foram revelados os mistérios que alimentavam a trama: Clara matou Saulo, que matou o pai, Eugênio, logo no início da trama.

A surpresa do capítulo final se deve ao passado de Clara, revelado apenas agora. Quando criança, ela havia sido violentada por Saulo, a quem fora entregue por sua avó, Valentina (Daisy Lúcidi). Escalar a vilã como assassina poderia parecer uma saída óbvia para Silvio de Abreu, mas fornecer a ela uma forte razão para matar deu à decisão uma carga de ambiguidade, já que Clara assume ares de justiceira. O dramaturgo provou também que sabe enganar o público. Em enquete realizada pelo site de VEJA, a dupla Arthurzinho (Julio Andrade) e Laura (Adriana Prado) era a favorita para assumir a responsabilidade pelo assassinato de Saulo. E também pela morte de Eugênio (Mauro Mendonça), no início de Passione. Ponto para a máquina de mistérios de Silvio de Abreu.

Outra parte positiva da trama foi a condenação de Fred. Esperta, Clara deixou no apartamento do ex-comparsa a faca que usou para tirar a vida de Saulo. Fred não conseguiu provar que era inocente e, já condenado, recebeu na cadeia um cartão postal da assassina, enviado de uma ilha do Pacífico. No cartão, ela falava do “presentinho” deixado atrás da sua geladeira e assinava “A Anta”. A atuação de Gianecchini no último capítulo recebeu elogios do colega Bruno Gagliasso, que tuitou durante todo o capítulo final. “O Giane está muito bem”, escreveu em seu perfil no Twitter.

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Vestida de branco nas cenas finais, Clara aparentemente terminou trabalhando como enfermeira numa ilha do Pacífico. E, talvez, arquitetando a morte de algum paciente velhinho.

Antes de revelar os autores dos assassinatos de Saulo e Eugênio, Silvio de Abreu confundiu o público com uma cena em que Danilo (Cauã Reymond), aparecia sob efeito de drogas – ou de abstinência – e enfiava uma faca em um segurança, na rua. Ali, parecia que ele matava o próprio pai. No bloco seguinte, o ciclista foi procurar saber quem atingiu, e descobriu que sua vítima havia sobrevivido e estava bem.

De resto, a novela seguiu o roteiro que é de prache para finais folhetinescos, com casamentos, reconciliações e novos casais. Totó (Tony Ramos), que passou parte da trama apaixonado por Clara, terminou feliz ao lado de Juliana (Patrícia Pillar). Clô (Irene Ravache) e Olavo (Francisco Cuoco) fizeram as pazes. Já Mauro (Rodrigo Lombardi) embora ainda se recuperando da morte de Diana (Carolina Dieckman), terminou a novela beijando Melina (Mayana Moura).

Teve casamento celebrado: de Gerson (Marcello Antony) e Felícia (Larissa Maciel). E casamento interrompido: Jéssica (Gabriela Duarte) impediu Agostina (Leandra Leal) de se juntar a Mimi (Marcelo Médici), já que seu marido, o italiano Berilo (Bruno Gagliasso), só “funciona” quando se relaciona com as duas. Mimi, no entanto, não amargou a solteirice: enquanto Jéssica propunha um acordo a Agostina, ele era “raptado” por Lurdinha (Simone Gutierrez) na porta da igreja. Na subversão dos costumes, outro ponto para Silvio de Abreu.

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