Cultura

A reação do público aos elogios de Alcione a Moraes no meio de show

Apresentação da cantora em Brasília contou com a presença do ministro do STF

Por Redação Atualizado em 13 out 2025, 14h23 - Publicado em 12 out 2025, 10h20

A cantora Alcione realizou show em Brasília neste final de semana (Marcos Hermes/Divulgação)

Durante show realizado neste sábado, 11, em Brasília, a cantora Alcione interrompeu a apresentação para dedicar o espetáculo ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que estava presente. Ao citar o nome do magistrado, o público aplaudiu e gritou “sem anistia”.

“Quero pedir licença a todos vocês. Quero dedicar esse show dessa noite para nosso ministro Alexandre de Moraes. Ele me deu essa honra de ter vindo aqui assistir meu show. É muita honra para a cantora”, disse Alcione. Na sequência, a artista pediu aplausos para Moraes. Ela afirmou ainda que ficou surpresa quando encontrou o ministro no camarim. “Eu estou muito feliz esta noite”, afirmou.

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O público também começou a gritar “sem anistia”, em referência ao processo que tramita na Suprema Corte sobre tentativa de golpe entre 2022 e 2023, que já levou o ex-presidente da República Jair Bolsonaro a ser condenado a 27 anos e três meses de prisão no regime inicial fechado.

Depois da condenação de Bolsonaro e de seus aliados de primeira linha, o STF começará nesta semana a julgar o segundo núcleo envolvido na trama golpista. Estarão no banco dos réus por quatro sessões plenárias da Primeira Turma do STF os majores da reserva Ailton Gonçalves Barros e Ângelo Denicoli, o presidente do Instituto Voto Legal Carlos Rocha, o subtenente Giancarlo Gomes Rodrigues, o policial federal então cedido pela Agencia Brasileira de Inteligência (Abin) Marcelo Bormevet, o tenente-coronel Guilherme Marques Almeida e o coronel Reginaldo Vieira de Abreu.

Todos foram denunciados pelos crimes de organização criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo atuou para atacar as urnas eletrônicas e membros das Forças Armadas.