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5 filmes de época da Netflix que são um colírio para os olhos

Dos tempos de reis e rainhas, com 'Elizabeth: A Era de Ouro', aos charmosos anos 20, em 'O Grande Gatsby', confira lista de títulos impecáveis no streaming

Por Tamara Nassif Atualizado em 22 jul 2020, 12h52 - Publicado em 22 jul 2020, 12h36

Nas cerimônias do Oscar, não é incomum que as categorias de melhor fotografia, figurino e design de produção sejam recheadas de filmes ambientados em algum lugar do passado. Ano após ano, a premiação homenageia produções que não poupam esforços para transportar o espectador, de corpo e alma, para dentro do enredo. Isso não é à toa: os dramas e comédias históricos são um pretexto perfeito para os profissionais que cuidam do visual dos filmes possam dar asas à criatividade. Pensando nisso, a equipe de VEJA selecionou cinco filmes da Netflix – e uma produção bônus imperdível para quem também assina o Prime Video – cujo apuro na recriação de época é um verdadeiro colírio para os olhos. Confira:

Confira a lista:

 

O Irlandês (2019)

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Robert De Niro, Al Pacino e Ray Romano no filme ‘O Irlandês’ (Netflix/Divulgação)

Com impressionantes 3 horas e meia de duração, o filme de Martin Scorsese se passa na janela temporal de 1949 a 2000, com flashbacks e flashforwards oscilando na narrativa. O longa é protagonizado por Frank “o Irlandês” Sheeran (Robert De Niro), que, em uma cadeira de rodas internado num asilo para idosos, conta como conheceu o chefão da Filadélfia, Russel Bufalino (Joe Pesci), se aproximou da máfia e, por causa dela, conheceu também Jimmy Hoffa (Al Pacino), o poderosíssimo presidente do maior sindicato americano de caminhoneiros. Enquanto Sheeran relata seu trabalho sujo de mercenário para a família criminosa de Bufalino, outro ponto crucial da narrativa se desenvolve: o desaparecimento de Hoffa em 1975, um crime que culminou em uma das mais vastas e prolongadas investigações policiais dos Estados Unidos e que até hoje não tem resposta. Mas, para além de contar a história do assassinato de um figurão “maior do que Elvis Presley, nos anos 50, e maior do que os Beatles nos anos 60”, segundo o protagonista, o filme também é um deleite aos olhos, dono de uma beleza visual indicada a cinco categorias de imagem no Oscar de 2020: melhor fotografia, design de produção, figurino, edição e efeitos visuais.

Victoria e Abdul (2017)

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Judi Dench e Ali Fazal em ‘Victoria & Abdul’ (IMDb/Reprodução)

Na corte inglesa de 1887, a Rainha Victoria (Judi Dench), quase octogenária e de plena posse do seu mau humor imperioso, encontra o jovem, alto, bonito e carismático Abdul Karim (Ali Fazal), um indiano enviado a Londres para presenteá-la com uma valiosa medalha da cidade de Agra. Lá, ele quebra o protocolo e olha Victoria nos olhos – uma ousadia até para os membros da realeza –, em um gesto que não passa despercebido pela rainha. Em vez de repreendê-lo, Victoria se encanta por ele: desde sempre soube apreciar a companhia de homens valentes o suficiente para serem, ao mesmo tempo, devotos e desafiadores a ela. Em horas de conversa, a rainha não só passa a conhecê-lo melhor, mas também o torna seu conselheiro e até aprende urdu, idioma indo-europeu. Ter conseguido captar a eletricidade da monarca perto de Karim foi o que alavancou o filme Victoria e Abdul entre as críticas, além de sua pomposa direção de arte e graça folclórica que conseguiram retratar passionalmente uma rainha rígida e afeita ao pudor e à repressão.

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A Época da Inocência (1993)

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Michelle Pfeiffer e Daniel Day-Lewis em ‘A Época da Inocência’ (//Divulgação)

Na Nova York de 1870, um jovem e abastado advogado, Newland Archer (Daniel Day-Lewis), está de casamento marcado com May Welland (Winona Ryder), uma bela moça igualmente rica e pertencente à elite burguesa da cidade. Educado e treinado para respeitar as convenções sociais da aristocracia, Archer é indicado para cuidar do divórcio da prima de sua noiva, a condessa Ellen Olenska (Michelle Pfeiffer), que também foi seu antigo amor da infância e cujas ideias europeias chocam a tradicional sociedade americana. O advogado a aconselha a desistir da separação e salienta que sua decisão geraria um escândalo familiar de grandes proporções – mas nada comparado ao que seria gerado caso descobrissem que, ao defendê-la, Archer se apaixonou novamente por Ellen. E mais: é correspondido. Dirigido por Martin Scorsese e vencedor do Oscar de melhor figurino em 1994, A Época da Inocência é a pedida certa para quem busca um bom drama com visual deslumbrante, elenco de peso e uma clássica história de amor proibido.

 

Elizabeth: A Era de Ouro (2007)

Cate Blanchett interpreta a rainha da Inglaterra no filme 'Elizabeth: A Era de Ouro' de 2007
Cate Blanchett interpreta a rainha da Inglaterra no filme ‘Elizabeth: A Era de Ouro’ de 2007 (Reprodução/VEJA)

Na sequência do aclamado longa Elizabeth, Cate Blanchett volta a dar vida à rainha que governou Inglaterra e Irlanda durante 45 anos. Depois de quase três décadas de reinado, Elizabeth depara-se com um grande inimigo: o rei espanhol Filipe II. Com apoio da Igreja Católica e da Inquisição, o inimigo quer derrubar o protestantismo inglês e instaurar, definitivamente, o catolicismo como a religião oficial da Inglaterra. Para mover um ataque contra a ilha, Filipe II se alia à rainha Mary Stuart, da Escócia, mantida como prisioneira pelo trono inglês, e trama uma emboscada para Elizabeth. Ao mesmo tempo em que busca equilibrar as tarefas da realeza e proteger seu reinado, Elizabeth se vê inesperadamente vulnerável por estar envolvida em um romance proibido com o corsário Sir Walter Raleigh (Clive Owen), que pode – ou não – afrouxar seu punho de ferro. Assim como no filme antecessor, Elizabeth: A Era de Ouro é um deslumbre visual, e prova disso é sua vitória no prêmio de melhor figurino no Oscar de 2008.

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O Grande Gatsby (2014)

Cena do filme
Cena do filme “O Grande Gatsby” (Divulgação/VEJA)

Baseado no romance homônimo de F. Scott Fitzgerald, O Grande Gatsby segue o protagonista Jay Gatsby (Leonardo DiCaprio), um bilionário de Long Island nos anos 1920. Recheada de champagne, glitter, festas luxuosas e das tradicionais roupas de época, a vida extravagante de Jay desperta a atenção de seu vizinho, Nick Carraway (Tobey Maguire), que logo se torna seu grande amigo e percebe que o misterioso ricaço nutre uma paixão por sua prima Daisy Buchanan (Carey Mulligan). Metido a cupido, Nick decide aproximar os dois, mas a relação de Daisy com seu também endinheirado velho amigo Tom Buchanan (Joel Edgerton) gera um conflito de trágicas consequências. O longa não poupou esforços para bem ilustrar o estilo de vida da elite de 1920 e, como resultado, foi premiado nas estatuetas de melhor figurino e design de produção no Oscar de 2014.

Para você que tem o Prime Video, confira também outra opção imperdível: 

O Artista (2011)

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Mudo e em preto e branco: ‘O Artista’ homenageia o cinema dos anos 20 (//Divulgação)

Lançado em 2011, O Artista é um filme francês que eleva as produções de época  a outro patamar: é mudo e em preto e branco, uma homenagem do diretor Michel Hazanavicius aos cineastas dos anos 20 que admira. Passado em uma Hollywood entre os anos 1927 e 1932, o filme segue o astro do cinema mudo George Valentin (Jean Dujardin), que começa a temer seu declínio na indústria cinematográfica com a chegada do cinema falado, ao mesmo tempo em que a jovem dançarina Peppy Miller (Bérénice Bejo), por quem George se sente atraído, recebe uma bela de uma oportunidade para trabalhar nesse novo mundo do entretenimento. Na ocasião de sua estreia, O Artista foi aclamado pela crítica mundial, levando para casa 5 estatuetas do Oscar de 2012: melhor filme (o primeiro mudo a conquistar o maior prêmio da cerimônia desde 1929), melhor diretor, melhor ator para Jean Dujardin, melhor trilha sonora e melhor figurino, além de ter sido indicado para outras 5 categorias (melhor atriz coadjuvante, roteiro original, direção de arte, fotografia e edição).

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