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Projeto social tatua informações que salvam vidas

No Rio de Janeiro, artista usa sua técnica para escrever na pele informações vitais de doentes crônicos

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 Maio 2025, 19h19 - Publicado em 27 Maio 2025, 16h25

A ideia remete ao filme Amnésia, de 2000, onde o personagem do ator Guy Pierce tatua informações no corpo, que no dia seguinte ele não vai mais lembrar. Ficção à parte, os familiares de doentes crônicos, como diabéticos, portadores de Alzheimer e autismo sabem a importância de um socorrista ter as informações básicas das condições de saúde do paciente na hora de um atendimento emergencial. Ao pensar justamente na fragilidade dessa hora, o tatuador carioca Eduardo Rocha resolveu abrir seu ateliê, para receber gratuitamente clientes que querem escrever na pele suas restrições de saúde. Pode ser até uma simples alergia como ao ibuprofeno (anti-inflamatório), mas que se não respeitada no atendimento pode levar a pessoa à morte.

Há casos que tatuar o endereço de um portador de Alzheimer tem grande valia, como medida de segurança, caso ele se perca na cidade e não saiba como voltar para casa. Há inúmeras situações em que uma simples informação pode ser a solução dos problemas ou o meio de evitar complicações.  Batizado de Projeto Art e Vida, a iniciativa começou com o pedido da cuidadora da mãe de Rocha. “Ela tem diabete tipo 1. Por isso, temia receber soro glicosado em um atendimento de emergência”, contou à Veja. A cuidadora juntou dinheiro para que Eduardo fizesse a tatuagem, mas ele não aceitou. Fez o trabalho de graça e teve a ideia de iniciar o projeto.

Duas sextas-feiras por mês, o experiente tatuador consegue atender gratuitamente dois clientes. Mas a demanda é muito maior. Rocha já está com uma lista de espera que chega a 100 pessoas. “Minha ideia era conseguir uma parceria com o SUS, onde esse serviço faria uma grande diferença.” Todo material necessário para fazer esse tipo de tatuagem, que é monocromática, cabe dentro de uma maleta portátil. Diferente de um cartão de identificação, que muitos levam na carteira ou em um colar, ninguém perde.

Leia:

+https://veja.abril.com.br/saude/tatuagem-do-futuro-promete-ser-indolor-e-sem-sangue/

+https://veja.abril.com.br/coluna/veja-gente/a-tatuagem-que-lady-gaga-levou-da-ultima-passagem-pelo-rio-de-janeiro/

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