Por que a luz amarela faz bem para a beleza da pele?
Além de beneficiar e iluminar a pele, o laser dessa cor trata rosácea, melasma, manchas e até acne

Há décadas os lasers fazem parte da rotina dos apaixonados por beleza. Inventados na década de 1960 e popularizados nos anos 1990, os primeiros aparelhos, os ablativos como os de CO₂, removem camadas da pele, exigem anestesia e podem causar feridas. A evolução trouxe os lasers não-ablativos, que não destroem o tecido, mas ainda demandam cuidados rigorosos com o sol e correm risco de hiperpigmentação. A Entera quer mudar esse cenário com o ADVATx, um laser amarelo que oferece tratamento eficaz sem os inconvenientes das gerações anteriores. E o melhor, sem dor.
Enquanto lasers tradicionais aquecem toda a epiderme, o ADVATx atua de forma seletiva, aquecendo apenas áreas inflamadas e vasos dilatados. O disparo controlado garante que a pele resfrie naturalmente entre um pulso e outro, evitando ferimentos e complicações. E o aquecimento também pode afetar a melanina, em lasers tradicionais isso implica em restrições para peles mais pigmentadas e o possível surgimento de manchas. Já o laser amarelo atua diretamente na hemoglobina e é seguro para qualquer tipo de pele.
O dermatologista Fernando Macedo explica que várias doenças de pele têm a inflamação como causa principal, como é o caso da rosácea, da acne ativa e de algumas manchas. A ação anti-inflamatória do tratamento ainda é potencializada com um segundo comprimento de onda. “Isso permite tratar diferentes queixas e diferentes camadas da pele. Com uma, [o laser amarelo] atingimos as camadas mais superficiais, onde vamos tratar questões como manchas, acne inflamatória, rosácea e melasma. O outro, infravermelho, atuamos nas camadas mais profundas e conseguimos regenerar os tecidos para tratar alterações de textura desde cicatrizes até rugas e linhas finas”, diz o médico.
Ou seja, enquanto o laser amarelo “apaga o fogo” na superfície, eliminando a vermelhidão e o inchaço, o infravermelho age nos bastidores e nas camadas mais profundas da pele, estimulando a produção de colágeno e elastina. “Logo após a sessão, pacientes percebem um brilho na pele e um efeito que chamamos de blur (desfocado), como se estivéssemos aplicando um filtro de luminosidade, mas na verdade é um processo de uniformização da textura e do tom”, explica.
“Para além de problemas de pele relacionados à inflamação, ela também está ligada ao envelhecimento. Com o passar dos anos, nossas células se multiplicam menos e liberam mais substâncias inflamatórias. Cuidar da inflamação é o primeiro passo para melhorar a pele”, diz Macedo, acrescentando que, por isso, qualquer pessoa pode se beneficiar do tratamento. “O diferencial é essa ação combinada e como ele melhora a qualidade da pele de forma global. É um tratamento versátil, que reduz inflamações, trata desde poros até questões maiores, e tudo isso sem atrapalhar a rotina”, afirma Macedo.