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Pets ganham trono para tirar foto com Papai Noel

Mais do que tratar bem, centros comerciais atraem animais de estimação para aumentar vendas; Brasil tem 167 milhões de cães

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 dez 2024, 18h38 - Publicado em 16 dez 2024, 15h10

Quem nunca teve animal estranha, mas os tutores de pets se encantam com um espaço montado exclusivamente para os bichinhos dentro da casa do Papai Noel, nos shoppings das principais capitais do país. Trata-se de um cantinho especial, para uma foto de Natal diferente. Em um passado recente, posar ao lado do bom velhinho era privilegio das crianças pequenas e de alguns grandalhões com eterno espírito infantil. Agora é a vez dos pets.  A maioria fica bem quietinha na hora de bater a foto, o que deixa o tutor bem orgulhoso, que tem a opção de lavar o momento congelado já impresso em papel brilhante para grudar na geladeira ou para colocar em um porta-retrato, à venda no local.  A novidade se popularizou este ano e é um sucesso.

Há quase duas décadas, a maioria dos shoppings só aceitava cachorro, se fosse pequeno, e se permanecesse no colo do tutor. O cenário mudou totalmente. “Muitos de nossos clientes têm cachorro na família e enxergam o shopping como um lugar seguro e acolhedor para os animais”, diz Manuela Dias, gerente do Shopping Villa-Lobos. Com o objetivo de oferecer sempre a melhor experiência para o consumidor, que é a regra do mercado inteligente e moderno, atualmente, esses centros comerciais pensam na família estendida, que inclui o pet.

É uma grande mudança de comportamento. Há pouco menos de duas décadas, a maioria dos shoppings não permitia a entrada de cães. Mas o número de clientes com cachorros aumentou, principalmente durante a pandemia da corona vírus, quando a procura pela adoção subiu 50%, segundo a pesquisa da Amparo Animal. Barrar a entrada de cães significa perder cliente.Há 167 milhões de cães no país. Mais da metade dos domicílios brasileiros (56%) abriga ao menos um em casa, segundo pesquisa da Comissões de Animais de Companhia.

Ao longo dos anos, os espaços públicos comerciais flexionaram as regras. O maior polo de shoppings do país, a capital paulista mudou a relação com os animais a partir de 2021, quando uma lei municipal permitiu a entrada deles, mas mantive a restrição nas áreas de alimentação. No Rio de Janeiro, a maior mudança foi entre 2017 e 2019. O Rio Design Barra, por exemplo, o primeiro da cidade a permitir pet, também abriu neste Natal um espaço pet para a foto com o Papai Noel. Os shoppings já entenderam que a melhor estratégia é atrair os “doguinhos”.

Na hora do lazer, não há tutor que queira deixar o animal em casa sozinho. Por isso, as facilidades de convívio se multiplicam nos centros comerciais. O Shopping Praia Mar, em Santos, litoral paulista, teve uma grande sacada. Abriu um espaço gourmet para pet, isolado da praça de alimentação – onde a vigilância sanitária proíbe animais. Nesse novo local, as famílias podem comer com seus bichinhos tranquilamente. Antes da pandemia, o Praia Mar era daqueles shoppings que o cão só entrava no colo. Agora, são reis no pedaço.

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