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Escritório demite estudante envolvida em ofensas racistas em torneio

Faculdade de Direito da USP e da PUC fizeram manifesto conjunto nas redes sociais contra racismo nas quadras após o episódio

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 nov 2024, 22h17 - Publicado em 18 nov 2024, 21h22

Os jogos jurídicos estaduais de São Paulo deveriam ser uma ótima chance de universitários estreitarem laços e trocarem boas experiências. Mas, no último fim de semana, uma quadra de handball, em Americana, virou palco de uma exibição vergonhosa de racismo e aporofobia. Durante o jogo, a torcida da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) chamou os alunos da Universidade de São Paulo (USP-SP) de “pobres” e “cotistas”. Nesta segunda-feira, 18, as diretorias das duas faculdades publicaram nas redes sociais uma nota conjunta de repúdio aos atos racistas. “Essas manifestações são absolutamente inadmissíveis e vão de encontro aos valores democráticos e humanistas, historicamente defendidos por nossas instituições”, escreveram.

O Diretório Acadêmico XI de Agosto, da USP, manifestou surpresa com o acontecimento. E completou que o incidente exemplifica “a violência que os estudantes cotistas enfrentam ao ocupar espaços que lhe foram negados”. As deputadas do PSOL, Luana Alves e Sâmia Bonfim, abriram uma denúncia no Ministério Público de São Paulo, que pede a instauração de um inquérito para que os atos de racismo sejam investigados.  “Acionei o Ministério Público contra as falas racistas proferidas por estudantes da PUC. Racismo é crime e essa sensação de impunidade não pode existir!”, escreveu em sua página do Instagram.

O caso virou um escândalo nas redes sociais, o que causou diversas manifestações de que atitudes como essa não são mais aceitas. Uma delas veio do conhecido escritório de advocacia Pinheiro Neto, que demitiu a estagiária identificada nas redes sociais em um dos vídeos racistas. A empresa emitiu um comunicado lamentando o fato e informou que a universitária não está mais no quadro de funcionários. Castro Barros Advogados e Machado Meyer também manifestaram indignação com o ocorrido. A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância instaurou inquérito para investigar as denúncias feitas pelos estudantes da USP.

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