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Entidade lança fundo para resgate da dignidade

Projeto de Gerando Falcões pretende atingir 1 milhão de pessoas, em projetos sociais como Asmara, em uma década

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 mar 2025, 20h04 - Publicado em 28 mar 2025, 19h47

A ideia de implantar uma rede de brechó descolado com a função de reverter o dinheiro em trabalhos sociais deu popularidade e força para a Gerando Falcões, entidade com trabalho social amplo, com o objetivo de promover o desenvolvimento nas favelas brasileiras. Além de ser beneficente, a atividade promove a reciclagem de roupas, que de outra maneira seriam descartadas e se acumulariam nos lixões da cidades. Muitos famosos, como a atriz Ingrid Guimarães, deram apoio repassando artigos. Até a TV Globo, já doou figurinos de novelas. Essa repercussão possibilitou que a entidade atingisse 780 comunidades espalhadas pelo país. Depois de quase 15 anos de trabalho, a Gerando Falcões dá um segundo passo, o lançamento do Fundo Dignidade, para fortalecer a sustentabilidade financeira da entidade, potencializando o impacto social. Logo de saída, a iniciativa ganhou o apoio da Fundação Lemann, que aportou de uma só vez R$ 100 milhões. A meta é arrecadar pelo menos o dobro até 2026.

Com a criação do fundo, somada às atividades que já estão em andamento, a expectativa é atingir 1 milhão de pessoas em uma década. A entidade atua em conjunto com outras, que espalhadas pelo Brasil, ampliam o atendimento. Para isso, lançam mão de programas e tecnologias sociais escaláveis e de alto impacto, como Asmara, que incentiva o empreendedorismo feminino para dar a chance às mulheres das favelas alcançarem autonomia financeira.

Em 2023, Gerando Falcões lançou Asmara, que constantemente tem apoio de empresas de grande porte. No ano passado, por exemplo, receberam o aporte de R$ 3 milhões, da companhia Suzano, de papel e celulose. O programa começa com a seleção de mulheres com potencial para receberem apoio psicossocial, treinamento em vendas e atendimento ao cliente. “Queremos formar 100 mil novas mulheres nesse programa”, diz Edu Lyra, fundador da ONG. Depois da “formatura”, elas estão prontas para receberem as sacolas de produtos dos Bazares da Gerando Falcões, coordenadas pela Mayara, esposa de Edu. Viram vendedoras, nas comunidades onde moram, provocando uma “revolução na favela”, como costuma dizer Edu. Conquistam uma ferramenta de trabalho e multiplicam o impacto da ONG.

Leia:

+https://veja.abril.com.br/coluna/radar/governo-de-sp-lanca-vitrine-de-projetos-culturais-para-patrocinadores/#google_vignette

+https://veja.abril.com.br/economia/pesquisa-mostra-que-o-pilar-social-e-o-elo-mais-fragil-do-esg

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