Menino presenteia lixeiros e ganha surpresa de Natal
A paixão de Murillo pelos coletores de lixo do bairro, que sempre o cumprimentam quando passam pela sua rua, comoveu muitos internautas

Murillo, de 1 ano e 6 meses de idade, espera a passagem do caminhão de lixo pelo seu bairro em Itu, interior de São Paulo, às segundas, quartas e sextas. Todos as vezes em que passam por lá, os rapazes que trabalham como lixeiros fazem questão de cumprimentar o menino.
Segundo a mãe de Murillo, Michele Moreira, o filho adora os coletores. “Ele só entra em casa depois que o caminhão dobra a esquina”, conta. “Os rapazes sempre descem, tiram as luvas e dão um toquinho na mão dele”.
Na última quarta-feira, o menino e sua mãe decidiram retribuir carinho dos coletores com presentes de Natal. O vídeo de Murillo entregando os pacotes aos seus amigos foi compartilhado por Michele no Facebook e, desde quinta-feira, já teve 23 milhões de visualizações e mais de 600.000 compartilhamentos.
A ideia do agrado foi da mãe, que comprou panetones, champanhe e caixas de bombom para os coletores.
Felizes com o carinho e motivados com a repercussão da história nas redes sociais, os rapazes do caminhão de lixo decidiram retribuir o agrado e, no último sábado, foram até a casa de Murillo, fantasiados como bichos, para fazer uma surpresa. Eles presentearam o menino com brinquedos e um uniforme de coletor.
“No começo, o Murillo ficou assustado. Mas quando eles arrancaram a fantasia e ele percebeu quem eram, ficou muito feliz e já quis ir no colo deles”, conta Michele, orgulhosa do carinho do filho pelos trabalhadores.

A empresa que os coletores trabalham, a Eppo, não recolhe o lixo de sábado, porém os funcionários saíram com o caminhão apenas para fazer uma visita ao garoto.
Amor pelo caminhão de lixo
Michele conta que o interesse de Murillo pelos lixeiros começou há alguns meses, quando ele ganhou um caminhão de lixo de brinquedo “Ele ouviu o barulho da caçamba virando pela primeira vez e quando percebeu que seu brinquedo era de verdade, ficou encantado”, conta. “Quando o caminhão chega, a gente nem avisa e ele já fica animado”.