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Quem é a opositora que está tirando o sossego de Bolsonaro

Deputada Federal está sendo rechaçada por bolsonaristas nas redes

Por Duda Monteiro de Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 jul 2022, 14h32 - Publicado em 21 jul 2022, 09h00

Tudo começou na cidade americana de Tulsa, em Oklahoma, em junho de 2020. Na ocasião, críticos de Donald Trump, que concorria à eleição presidencial, esvaziaram um comício do republicano após organizar um boicote via redes sociais. A tática era confirmar presença no evento e não comparecer. O resultado foi um estádio com metade da lotação e um candidato enfurecido.  O protesto pacífico foi ressuscitado entre os usuários brasileiros do Twitter. Dessa vez, o alvo é a Conferência Nacional do Partido Liberal, que está marcada para o próximo domingo, 24, e vai oficializar a candidatura de Jair Bolsonaro à reeleição.

A ideia ganhou força entre anônimos e famosos, que chegaram a sobrecarregar o site de retirada dos ingressos para o evento que será realizado no estádio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Entre os que se animaram com a possibilidade de boicote ao presidente está a Deputada Federal Tabata Amaral, do PSB. Em sua conta, ela compartilhou um poste incitando os seguidores a participarem do protesto. Pouco tempo depois o autor original deletou a postagem, que acabou sumindo do perfil de Tabata.

Agora, o nome da deputada está entre os mais comentados do Twitter. Isso porque os apoiadores de Bolsonaro alegam que a política “será corresponsável por qualquer ato de violência que venha a ser cometido pela militância de esquerda na Convenção Nacional do PL”. Apesar do caráter pacifista da manifestação, usuários afirmam que a ativista pela educação “estimulou o ódio” e cometeu crime eleitoral, o que poderia impugnar sua candidatura.

Segundo Marcelo Weick, membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), não há ilegalidade na ação de Tabata. “Não vejo, em nenhuma hipótese, crime em uma pessoa pegar um ingresso em um site aberto e não comparecer. É, sim, um ato respeitoso de manifestação política. Não tem nada de violento ou odioso”, afirma o advogado. “Na realidade, o PL transformou erroneamente uma convenção em um comício político. Convenções partidárias são atos formais de deliberação e são, em tese, restritas aos filiados votantes — e não abertas ao público”, completa Weick.

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