Triângulo amoroso em meio a apocalipse ambiental movimenta trama
Originalmente publicado em 1967, 'Gelo' traz reflexos da vida da autora, a inglesa Helen Woods, que enfrentou problemas com drogas e saúde mental
![GELO, de Anna Kavan (tradução de Camila Von Holdefer; Fósforo; 208 páginas; 69,90 reais e 49,90 reais em e-book) -](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/Capa_gelo_300DPI.jpg2_.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
![Capa_gelo_300DPI.jpg GELO, de Anna Kavan (tradução de Camila Von Holdefer; Fósforo; 208 páginas; 69,90 reais e 49,90 reais em e-book) -](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/Capa_gelo_300DPI.jpg.jpg?quality=70&strip=info&w=202)
Publicado originalmente em 1967, Gelo fala de um apocalipse ambiental terrivelmente próximo das piores previsões sobre o aquecimento global. No romance, três protagonistas sem nome vivem um triângulo amoroso marcado por violência, enquanto tentam se salvar de uma avalanche de gelo. Cenas de abuso sexual denunciam o comportamento predatório masculino: indefesos, tanto o meio ambiente quanto “a garota” da trama esperam pelo fim. O drama espelha a turbulenta vida de Anna Kavan — pseudônimo da inglesa Helen Woods, que teve problemas com drogas e a saúde mental.