‘The New Abnormal’: sexto álbum dos Strokes revela amadurecimento do grupo
Desde a estreia da banda americana em 2001, os jovens resolveram trocar a rebeldia pueril do passado por um som mais limpo e comportado
![ROCK’N’ROLL - Os americanos do Strokes: de volta em voltagem máxima](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/04/the-strokes-1.jpg.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
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Uma das bandas mais cultuadas do rock nas últimas décadas, a americana Strokes está de volta em voltagem máxima: seu sexto álbum é o melhor desde a estreia, em 2001, com Is this It. The New Abnormal mostra, em suas nove faixas, o amadurecimento do grupo — que trocou a rebeldia pueril do passado por um som mais limpo e comportado. The Adults Are Talking é uma das músicas mais marcantes, com um jogo de riffs e solos certeiros de Albert Hammond Jr. e Nick Valensi. Há espaço ainda para as dançantes Brooklyn Bridge to Chorus e Eternal Summer (com direito a vocais rasgados e sofridos de Julian Casablancas) e também para voos mais melancólicos, como Why Are Sundays So Depressing, que tem uma pegada no estilo Lou Reed, e Not the Same Anymore, em que brilha o baixo de Nikolai Fraiture. A faixa mais criativa, porém, é a eletrônica At the Door, na qual os Strokes exibem um jeitão de Daft Punk. Bom para os fãs brasileiros enquanto torcem pelo show da banda no Lollapalooza, remarcado para 6 de dezembro.