Romance retrata fenômeno do “embranquecimento” de pele no sul dos EUA
Na trama familiar de 'A Metade Perdida', a escritora Brit Bennett resgata triste hábito de negros do passado para falar da busca por igualdade racial
![A autora Brit Brennett, de 'A Metade Perdida'](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/06/brit-brennett.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
![CAPA-LIVRO—A-METADE-PERDIDA—BRIT-BENNET.jpg A METADE PERDIDA, de Brit Bennett (tradução de Thaís Britto; Intrínseca; 336 páginas; 54,90 reais e 36,90 reais em e-book) -](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/06/CAPA-LIVRO-A-METADE-PERDIDA-BRIT-BENNET.jpg.jpg?quality=70&strip=info&w=200)
Uma cidadezinha no sul dos Estados Unidos se choca quando Desiree, uma jovem que fugira dali com a irmã gêmea aos 16 anos, retorna com uma filha negra retinta. O preconceito é inerente à cidade, formada por pessoas miscigenadas, com aparência de brancas, mas antepassados negros. A história de contorno dramático é inspirada em comunidades reais do país, onde o “embranquecimento” da pele era incentivado. A trama familiar passeia com brilho ao longo de décadas, retratando movimentos históricos da busca por igualdade racial.