Olhar perspicaz de Ricardo Piglia revisita anos 1970 em ‘Os Anos Felizes’
Em segundo volume de seus diários, autor examina os livros que leu, os títulos que escreveu e as conturbações políticas na Argentina


(Tradução de Sérgio Molina; Todavia; 464 páginas; 84,90 reais ou 49 reais em versão digital) Este é o segundo volume (ainda há um terceiro a ser lançado no Brasil) dos diários que Ricardo Piglia (1941-2017), um dos melhores escritores argentinos revelados na segunda metade do século XX, deixou como última grande obra. Sob a persona de Emilio Renzi, seu alter ego nas obras de ficção, Piglia revisa aqui os anos de 1968 a 1975, examinando, com olhar arguto e estilo elegante, os livros que leu, os títulos que escreveu e as conturbações políticas de seu país.