No afiado ‘Uma Noite em Miami’, luta antirracista vai além do discurso
Dirigido por Regina King, longa traz debates entre Malcom X, Muhammad Ali e Sam Cooke, figuras proeminentes na defesa dos direitos civis nos EUA
![SÓ LENDAS - Elenco de Uma Noite em Miami...: fama e ascensão social como resposta ao racismo -](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/02/FILME-ONE-NIGHT-IN-MIAMI-02.jpg.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
No dia 25 de fevereiro de 1964, Cassius Clay, que viria a ser conhecido como Muhammad Ali, venceu seu primeiro mundial de boxe. O rapaz de 22 anos celebrou na companhia do cantor Sam Cooke, do jogador de futebol americano Jim Brown e do ativista Malcolm X. Pouco se sabe dessa reunião, que inspirou uma peça de teatro, adaptada para o cinema pela atriz e diretora Regina King. Ao longo da noite, os quatro, que despontavam como homens negros e poderosos no auge da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos, discutem suas visões em relação ao movimento. Afiado, o roteiro entra em questões complexas que vão além do discurso panfletário. Pontos extras para o elenco pouco conhecido — sobretudo Leslie Odom Jr., que dá bela voz a Cooke, o pai do soul. Disponível no Amazon Prime Video.