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Por Coluna

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Cultura

Marion Cotillard explora desejo feminino em ‘Um Instante de Amor’

Drama francês retrata vida de uma mulher nos anos 1950, que é tratada como doente mental

Por Da Redação
Atualizado em 1 jul 2017, 06h30 - Publicado em 1 jul 2017, 06h30

Marion Cotillard em "Um Instante de Amor" (Reprodução/Divulgação)

Logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, Gabrielle (Marion Cotillard), uma mulher de espírito livre e que possui problemas para lidar com seus impulsos sexuais, está ficando velha demais para se casar. A mãe da jovem, preocupada com a sanidade mental da filha, arma uma união com o pedreiro José (Àlex Brendemühl), frequentador de prostíbulos. Após sofrer um aborto e problemas renais, Gabrielle viaja em busca de tratamento. No local, ela se envolve romanticamente com um militar casado (Louis Garrel), que está à beira da morte.

Gabrielle então explora o tipo de romance que a sociedade não lhe permite viver. A entrega dura pouco, e ela precisa se readaptar à antiga rotina quando sai da clínica. Intensa, a personagem aproveita o belo tom dramático de Marion, que repete aqui algo parecido com sua atuação em Piaf: Um Hino ao Amor (2007), que rendeu a ela o Oscar de melhor atriz.

Um Instante de Amor é a adaptação do best-seller de mesmo nome da autora italiana Milena Agnus. Louis Garrel reforça aqui sua forte presença no cinema francês atual. A direção fica sob a responsabilidade da atriz Nicole Garcia, que aos 71 anos, comandou filmes como O Adversário (2002) e Um Belo Domingo (2013).

A produção recebeu oito indicações ao Prêmio César deste ano, conhecido como o Oscar do cinema Francês, e participou do Festival Varilux no Brasil.