Juca Kfouri revê a relação entre futebol e política em memórias
'Confesso que Perdi' traz episódios cativantes do casamento do desimportante com o fundamental, como a adesão de craques à campanha das Diretas Já
O treinador italiano Arrigo Sacchi disse que “o futebol é a coisa mais importante entre as coisas sem importância”. A generosa definição combina com as elegantes páginas do livro de memórias do jornalista Juca Kfouri, de 67 anos. Hoje colunista da Folha de S.Paulo e atuante no rádio e na TV, Kfouri ganhou notoriedade no futebol entre os anos 70 e 90, na revista PLACAR, da Editora Abril, que publica VEJA. Foi naquele período que o jornalista fez com que o futebol e a política dessem as mãos. Confesso que Perdi (Companhia das Letras; 264 páginas; 39,90 reais ou 27,90 na versão digital) traz episódios cativantes desse casamento do desimportante com o fundamental, como a adesão de craques à campanha das Diretas Já, em 1984, e a indicação de Pelé para ministro de FHC, em 1994. É um belo pedaço da história do presente.
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