Jovem e árvore criam estranho laço em livro sobre família e memória
'A Ilha das Árvores Perdidas', de Elif Shafak, é narrado do ponto de vista da árvore, que aqui tem voz, e de uma garota em luto pela morte da mãe


Diante de um rigoroso inverno em Londres, um homem se prepara para proteger uma figueira. A árvore carrega um significado especial: ambos vieram da ilha do Chipre e compartilham a melancolia da saudade do lar. Quem conta os detalhes é a própria figueira, uma das narradoras do livro que divide as páginas com Ada, a adolescente da casa em luto pela morte da mãe. Logo, Ada e a figueira vão desenvolver um estranho laço neste curioso e bem escrito romance sobre família, memória e pertencimento.