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Cultura

Filme sobre enfermeiro assassino alfineta o sistema de saúde americano

'O Enfermeiro da Noite' traz Eddie Redmayne como Charlie Cullen, serial killer que matou mais de 40 pacientes em hospitais dos Estados Unidos

Por Raquel Carneiro SEGUIR SEGUINDO 25 out 2022, 17h53

LETAL - Redmayne em O Enfermeiro da Noite: o psicopata pode ter matado 400 - — Redmayne em O Enfermeiro da Noite: o psicopata pode ter matado 400 pessoas - (JoJo Whilden/Netflix)

O Enfermeiro da Noite (disponível na Netflix a partir de quarta-feira 26) A enfermeira Amy (Jessica Chastain) é mãe solteira de duas meninas e trabalha no turno da noite de um hospital. Em segredo, lida com um grave problema no coração. Não à toa, fica aliviada quando chega o reforço do simpático Charlie (Eddie Redmayne), colega que se revela um ótimo amigo. Quando duas pacientes morrem sem explicação, Amy é envolvida numa investigação que tem Charlie como principal suspeito. Baseado na história real de Charlie Cullen, serial killer que matou mais de quarenta pacientes, o filme com direção do dinamarquês Tobias Lindholm (roteirista dos impactantes A Caça e Druk) é um thriller hipnotizante que destoa da atual onda do true crime: sem dar cartaz ao assassino, faz uma crítica afiada ao sistema de saúde americano e à cultura do silêncio em prol do lucro.